E FOI ASSIM QUE EU E A ESCURIDÃO FICAMOS AMIGAS
EMICIDA / ALDO FABRINI
É muito comum que as crianças pequenas tenham medo do escuro. Mas você conhece alguma criança que, em vez de temer o escuro, teme a claridade? Na trama desse livro-álbum, Emicida compõe um poema narrativo com muitas rimas e muito ritmo. Nele, há duas situações: uma criança com medo da escuridão e, a outra, da "claridão". A menina que assume a voz do eu lírico nessa prosa poética tem muito medo de encontrar monstros na ausência da luz. Essa mesma menina fala de outra criança que, por sua vez, teme o que pode encontrar na claridade. E o leitor não imagina que o medo, nesse livro, é uma personagem, que assombra crianças -- e até adultos! -- com mil histórias assustadoras.