Relato detalhado das experiências "neuroantropológicas" do autor junto a vítimas da "doença do sono", de seus esforços por tirá-las do letargo e compreender o mundo em que vivem mergulhadas.
Relato detalhado das experiências "neuroantropológicas" do autor junto a vítimas da "doença do sono", de seus esforços por tirá-las do letargo e compreender o mundo em que vivem mergulhadas.
Usando uma nova droga, o neurologista Oliver Sacks conseguiu, entre 1969 e 1972, despertar vários pacientes de encefalite letárgica do estado em que viviam desde o fim da Primeira Guerra Mundial, quando ocorreu um surto da chamada "doença do sono". Tempo de despertar traz um minucioso relato das vivências desses pós-encefálicos - os labirintos interiores em que viviam, o mundo onírico a que estavam presos, a aflição que sentiam nos raros momentos de vigília -, formando um conjunto único de pequenos dramas. A destreza narrativa do autor já foi comparada com a que transparece nos casos clínicos contados por Freud (celebrizados por sua qualidade literária).