Home | Livros | Seguinte | UMA MENINA ESTRANHA
CLIQUE PARA AMPLIAR

UMA MENINA ESTRANHA

Temple Grandin e Margaret M. Scariano
Tradução: Sergio Flaksman

Apresentação

Depoimento em que Temple Grandin, engenheira e bióloga autista, conta sua história. Foi somente quando já tinha quase trinta anos, por exemplo, que ela conseguiu olhar nos olhos de outra pessoa. É dela a frase que deu título ao livro de Oliver Sacks: "A maior parte do tempo eu me sinto como um antropólogo em Marte".

Tudo depende de como você vê as coisas

Seguinte

Tudo depende de como você vê as coisas

Norton Juster Jules Feiffer

R$ 64,90

O presidente segundo o sociólogo

Companhia das Letras

O presidente segundo o sociólogo

Roberto Pompeu de Toledo

R$ 89,90

As barbas do Imperador

Companhia das Letras

As barbas do Imperador

Lilia Moritz Schwarcz

R$ 119,90

O conto da ilha desconhecida

Companhia das Letras

O conto da ilha desconhecida

José Saramago

R$ 69,90

Contemplação / O foguista

Companhia das Letras

Contemplação / O foguista

Franz Kafka

R$ 59,90

A trilogia de Nova York

Companhia das Letras

A trilogia de Nova York

Paul Auster

R$ 89,90

O diário de Zlata

Seguinte

O diário de Zlata

Zlata Filipovic

R$ 64,90

Submundo

Companhia das Letras

Submundo

Don DeLillo

R$ 99,90

Indisponível
Como a mente funciona

Companhia das Letras

Como a mente funciona

Steven Pinker

R$ 119,90

Sombras sobre o rio Hudson

Companhia das Letras

Sombras sobre o rio Hudson

Isaac Bashevis Singer

R$ 72,00

Indisponível

Ficha Técnica

Páginas: 200 Formato: 13.00 X 21.00 cm Peso: 0.24 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 17/12/1999
ISBN: 978-85-7164-963-7 Selo: Seguinte Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Depoimento em que Temple Grandin, engenheira e bióloga autista, conta sua história. Foi somente quando já tinha quase trinta anos, por exemplo, que ela conseguiu olhar nos olhos de outra pessoa. É dela a frase que deu título ao livro de Oliver Sacks: "A maior parte do tempo eu me sinto como um antropólogo em Marte".

Autobiografia da engenheira e bióloga Temple Grandin, que bem cedo foi diagnosticada como autista. Conversando com o neurologista Oliver Sacks, ela pronunciou uma frase que dá bem a medida de como o mundo lhe parece estranho: "A maior parte do tempo eu me sinto como um antropólogo em Marte".Até os três anos e meio, Temple só se comunicou por intermédio de gritos, assobios e murmúrios de boca fechada. Sua mãe percebeu que já aos seis meses ela não se aninhava no colo: ficava rígida, rejeitava o corpo que queria abraçá-la. Na escola, batia na cabeça das outras crianças. Em vez de argila ou massinha sintética, usava as próprias fezes para modelar e espalhava suas criações pelo quarto. Às vezes ignorava sons altíssimos, mas reagia com violência aos estalidos de uma folha de celofane. O cheiro de uma flor recém-colhida podia deixá-la descontrolada ou fazê-la refugiar-se em seu mundo interior. Somente quando já tinha quase trinta anos conseguiu dar um aperto de mão e olhar nos olhos de outra pessoa. Construiu uma "máquina de abraço" para pressioná-la sem o desconforto intenso que um outro corpo humano provoca nela.O grau de autismo de Temple Grandin não é o mais alto, e por isso o mundo que ela criou não se parece com uma fortaleza onde ninguém pode entrar.Temple se tornou uma profissional extremamente bem-sucedida. Projeta equipamentos e instalações para a pecuária. Todos os corredores e currais que desenha são redondos, pois o gado tem mais facilidade em seguir um caminho curvo - primeiro porque, não vendo o que há no fim do caminho, fica menos assustado; segundo porque o desenho curvo aproveita o comportamento natural do animal, que é descrever círculos. Ela faz uma analogia: com as crianças autistas é preciso agir do mesmo modo, isto é, trabalhando a favor delas, ajudando-as a descobrir e desenvolver seus talentos ocultos.De certa forma, esta autobiografia nos diz que as pessoas todas podem se tornar menos "estranhas".

Sobre o autor