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VENENO REMÉDIO

José Miguel Wisnik

R$ 89,90

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Apresentação

Nas páginas deste ensaio, escrito numa prosa insinuante e cheia de ginga, craques como Pelé e Romário "trocam passes" com filósofos, sociólogos, escritores, compositores populares, críticos e artistas na tentativa de compreender um fenômeno que, para o bem ou para o mal, é a cara do Brasil.

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Ficha Técnica

Título original: Veneno remédio Páginas: 448 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.549 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 26/05/2008
ISBN: 978-85-3591-228-9 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Nas páginas deste ensaio, escrito numa prosa insinuante e cheia de ginga, craques como Pelé e Romário "trocam passes" com filósofos, sociólogos, escritores, compositores populares, críticos e artistas na tentativa de compreender um fenômeno que, para o bem ou para o mal, é a cara do Brasil.

Os estudos de grande abrangência sobre o futebol, ao abordar as questões políticas, sociais, econômicas e comportamentais em torno do esporte, costumam deixar de lado o essencial: o jogo em si, aquilo que faz dele uma atividade capaz de apaixonar bilhões de pessoas dos mais remotos cantos do mundo.
O futebol, tal como foi incorporado e praticamente reinventado no Brasil, tem muito a dizer, com sua linguagem não-verbal, sobre algumas de nossas forças e fraquezas mais profundas, ajudando a ver sob outra luz questões centrais da nossa formação e identidade.
Temas recorrentes na melhor ensaística brasileira, como a "democracia racial", o "homem cordial" e a deglutição antropofágica do influxo cultural estrangeiro, encontram aqui um viés inesperado e original como um corta-luz, um drible de corpo, um lançamento com efeito ou uma folha-seca - jogadas que os craques brasileiros inventaram ou desenvolveram, encontrando novos caminhos para chegar ao gol e à vitória.
Lançando mão de um sofisticado instrumental crítico que bebe na filosofia, na sociologia, na psicanálise e na crítica estética, José Miguel Wisnik desce às minúcias do jogo da bola e de sua evolução ao longo das décadas. Nas páginas deste ensaio, craques como Domingos da Guia, Pelé, Garrincha e Romário põem à prova, com sua linguagem não-verbal, idéias sobre o país de escritores como Machado de Assis, Mário e Oswald de Andrade, sociólogos como Gilberto Freyre, historiadores como Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior.
O futebol, em Veneno remédio, não é mero "reflexo" da sociedade, mas tampouco se desenvolve à margem dela. É, como mostra Wisnik, uma instância em que as linhas de força e de fuga do embate social e da construção do imaginário se apresentam de modo ao mesmo tempo claro e cifrado, como costuma acontecer com as expressões artísticas.