David, um menino de doze anos de idade, se envolve em um episódio complicado e perigoso: dois senhores, um deles um bom amigo seu, estão prestes a matar um ao outro num duelo. O motivo: o amor por uma mulher que morreu há muitos anos.
David, um menino de doze anos de idade, se envolve em um episódio complicado e perigoso: dois senhores, um deles um bom amigo seu, estão prestes a matar um ao outro num duelo. O motivo: o amor por uma mulher que morreu há muitos anos.
Já adulto, David resolve contar uma situação arriscada em que se envolveu quando tinha apenas doze anos e vivia em Jerusalém. Seu melhor amigo então é Heinrich Rosenthal, um senhor de setenta anos, que conheceu num asilo de idosos. Um dia, o senhor Rosenthal recebe uma carta de um velho rival, que o acusa de ter roubado uma inestimável pintura. Para tornar a situação ainda mais complicada, o acusador não aceita nada menos que um duelo - dos verdadeiros, com pistola - para o acerto de contas.
Mesmo não tendo roubado a pintura, o senhor Rosenthal sente que deve respeitar o código de honra de sua juventude e enfrentar o duelo. Disposto a impedir o confronto, o menino precisa descobrir quem roubou o quadro e por quê; para isso, deve juntar as peças de uma história de amor iniciada muitos anos antes.
Ao recordar a história, David se pergunta se ela realmente teria acontecido. Será que foi em Jerusalém? Será que ele ficou mesmo bem no meio de duas pistolas prontas a atirar? Duelo indaga, o tempo todo, sobre a tênue fronteira entre a realidade e os acontecimentos narrados na história. Existirá de fato alguma fronteira?
Mas uma coisa fica clara: quando terminamos de ler Duelo, queremos muito acreditar que essa fronteira não existe, que tudo o que é relatado no livro, todo esse episódio de amor, ciúme e medo, tenha de fato ocorrido.