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41 INÍCIOS FALSOS

Ensaios sobre artistas e escritores

Janet Malcolm
Tradução: Pedro Maia Soares

R$ 89,90

R$ 71,92

/ À vista

Apresentação

Reunião de ensaios antológicos sobre pintores, fotógrafos e outros profissionais do meio criativo, escritos por uma das mais importantes vozes do jornalismo cultural.

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Ficha Técnica

Título original: Forty-one false starts Páginas: 384 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.469 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 12/02/2016
ISBN: 978-85-3592-679-8 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Reunião de ensaios antológicos sobre pintores, fotógrafos e outros profissionais do meio criativo, escritos por uma das mais importantes vozes do jornalismo cultural.

O trabalho da jornalista norte-americana Janet Malcolm já foi descrito como uma mistura de reportagem, biografia, crítica literária e psicanálise, com pitadas do romance realista do século XIX. Nesta coletânea, essa junção única - marca registrada de uma das maiores escritoras de não ficção de nossos tempos - pode ser verificada a cada página. O volume reúne ensaios publicados ao longo de várias décadas, sobretudo na New Yorker, berço do jornalismo literário, e na New York Review of Books, bíblia da intelectualidade nova-iorquina.
São textos que refletem o interesse da autora por pintores, fotógrafos, escritores, críticos, e pelas particularidades do ofício criativo. Malcolm explora a obsessão dos integrantes de Bloomsbury - o célebre grupo a que pertenceram Virginia Woolf e Lytton Strachey - com a construção do efeito "literário"; as apaixonadas colaborações por trás dos nus retratados pelo fotógrafo Edward Weston; ou a "banalidade" que tanto incomodava J. D. Salinger. Sob seu olhar, o pintor Julian Schnabel tem o ar modestamente satisfeito de um empreendedor bem-sucedido. O fotógrafo alemão Thomas Struth, flagrado ao citar Proust sem tê-lo lido, percebe que sua declaração será presa inevitável do oportunismo jornalístico. No perfil que dá título ao livro, o artista David Salle ganha 41 versões para sua trajetória declinante.
A cada ensaio, como diz o crítico Ian Frazier na introdução, Malcolm demonstra que a não ficção - um livro-reportagem, um artigo em uma revista, o que lemos todos os dias - pode ser alçada à literatura de mais alto nível. Não à toa, Janet Malcolm vem estimulando gerações de jornalistas e escritores a romper com as convenções dos textos não ficcionais. Seu trabalho caminha no sentido contrário às crenças estabelecidas sobre as artes e a escrita, com olhar arguto para o detalhe inesperado e a disposição constante para surpreender o leitor.

Sobre o autor