
Por que os quadrinhos são importantes para a autonomia leitora?
Com sequência de imagens, diálogos em balões, humor e linguagem coloquial, o gênero deve integrar os acervos aos quais leitores têm acesso para ler de forma autônoma
As aventuras do irreverente Capitão Cueca chegam ao oitavo volume, que será lançado em fevereiro: "Capitão Cueca e a sina ridícula do povo do penico roxo". Para quem nunca leu a série best-seller, Jorge e Haroldo são dois garotos que escrevem histórias em quadrinhos sobre o herói (que aparecem sempre neste formato ao longo da narrativa) e acabam hipnotizando o diretor da escola, Sr. Krupp, de modo que ele acredita que é o Capitão Cueca. No oitavo volume, os meninos e o herói vão parar no mundo invertido e terão de enfrentar versões malvadas deles mesmos.
+ Quem é o pai do Capitão Cueca?
2. O Homem-Cão
A fusão do policial Rocha com o cachorro Greg, depois de um acidente, acaba criando o Homem-Cão, um superpolicial que bebe água da privada e rola com os inimigos. Ele vai enfrentar as malvadezas do gato Pepê, que de fofinho só tem a aparência. Do mesmo criador do Capitão Cueca, Dav Pilkey.
+ Homem-Cão passeia pelos clássicos
3. Beto e Bia
Indicado para crianças a partir de 2 anos, os irmãos ratinhos Beto e Bia estão sempre a criar mundos imaginários em suas brincadeiras e a descobrir novos mundos (e sentimentos). Eles vão passar por cima das habituais brigas e disputas para cuidar um do outro e descobrir que brincar e se aventurar juntos é muito mais divertido.
Joca ganha de presente uma caixa de brinquedo. Mas a cada vez uma surpresa diferente – e até meio assustadora – acaba saindo de lá para brincar. Ou será tudo imaginação do Joca? A história do cartunista Art Spielgerman pode ser acompanhada por crianças bem pequenas.
O jovem repórter Tintim está sempre às voltas com alguma investigação criminosa ou de conspiração de poder. Com a ajuda de seu cão fox terrier, Milu, ele vai se aventurar na Rússia, no Congo, nos Estados Unidos, no Tibete, entre outros lugares. Criado pelo belga Hergé no ano de 1929, o jovem curioso teve sua última história escrita em 1983.
+ A experiência anciã de Tintim
6. Persépolis
A autobiografia da iraniana Marjane Satrapi reconta a infância e adolescência da autora, quando ela se vê obrigada a adotar rígidas regras do fundamentalismo religioso, como o uso do véu, após a Revolução Islâmica, em 1979, e como ela dribla algumas dessas proibições.
+ A aula de Marjane Satrapi em Persépolis
As batalhas históricas que as mulheres tiveram de travar nos últimos 150 anos para terem igualdade de direitos, como a participação política e o acesso ao mercado de trabalho.
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+ Uma nova leitura das histórias em quadrinhos
Com sequência de imagens, diálogos em balões, humor e linguagem coloquial, o gênero deve integrar os acervos aos quais leitores têm acesso para ler de forma autônoma
No Dia Nacional da Histórias em Quadrinhos, saiba mais sobre essa linguagem - que inclui gibi, mangá, graphic novel e banda desenhada - atraente entre crianças e adolescentes, dentro e fora da escola
Entre a exaustão e o medo de traumatizar os filhos, as mães tentam equilibrar muitos pratos e tiram energia de onde não têm, ultrapassando seus próprios limites. Mas será que precisa ser assim?