Outros interesses
A livreira espanhola Lara Meana, que atua também como mediadora de leitura e escritora já nos contou aqui como ela lida com a leitura de seus dois filhos adolescentes, que às vezes leem e outras nem tanto ;-) Quando são maiores -- a partir dos 8 ou 9 anos --, as crianças começam a se interessar mais pelo mundo e pelo o que está "fora". Aumentam também as ofertas de entretenimento e de histórias, que chegam por outras mídias, como as séries e até o jogo de videogame.Formar uma comunidade em torno do livro é sempre uma boa ideia; "pertencer" é uma necessidade dessa faixa etária. Imagem: Os Bandeira-Pirata e o flautista bucaneiro, de Johnny Duddle
Daí os livros podem parecem menos interessantes. Mas temos algumas dicas que podem ajudar você e seu filho a ficarem bem pertinho dos livros:1) Ofereça bons livros, aceite as escolhas
Nem sempre os jovens vão ler aquilo que a gente gostaria que lessem. O importante é continuar oferecendo boas opções e não criticar o que eles escolhem.2) Leia junto
Quando as crianças crescem um pouco e passam a ler autonomamente, em geral, a gente para de ler para ou com elas. Mas a leitura compartilhada não é só sobre ajudar os pequenos que ainda não sabem ler. É sobre tempo junto, afeto, compartilhar um momento subjetivo em que estamos todos bem presentes, celulares desligados, sem distração. Enquanto seus jovens leitores toparem, continue lendo para eles -- ou pelo menos com eles! Faça parte da comunidade leitora do seu filho. Imagem: Os Bandeira-Pirata e o flautista bucaneiro, de Johnny Duddle3) Troque
Crie uma rotina de compartilhamento de leituras: você conta o que está lendo, se está gostando, por que... E suas crianças também fazem o mesmo. É uma oportunidade de criar uma comunidade leitora, essencial para essa faixa etária, e ainda observar quais temas, gêneros, formatos fazem a cabeça dos seus filhos. Assim você faz melhores escolhas quando for selecionar as obras que vai oferecer a eles.4) Extrapole o livro
Crianças mais velhas começam a se interessar por tudo o que está à volta delas. Ao oferecer um livro ou propor uma leitura, que tal achar um "gancho" interessante entre a obra e o mundon No caso de Os Bandeira-Pirata e o flautista bucaneiro, a referência ao flautista de Hamelin pode ser um bom ponto de partida. Há quem diga que essa lenda se baseia em fatos reais. Que tal pesquisar com elesl Outra ideia: o jornal alemão DeutscheWelle tem um tour virtual por Hamelin, feito em português! Bóra "levar" os pequenos/5) Ofereça outras histórias e referências
De que outras histórias de aventura você acha que as crianças vão gostart Mais piratast Que tal "maratonar" livros da família Bandeira-Pirata e filmes de pirataa Que elementos aparecem nas duas formas narrativas -- nos livros e nos cinemase Quando você era criança, o que sabia sobre piratasa Gostava delese Brincavac Compartilhe suas memórias afetivas piratas com seus leitores! :-) ---"Jovens são leitores com uma relação de maior engajamento com livros e personagens
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Alexandre Boide, tradutor da série Bandeira-Pirata, neste post especial
Material de apoio
Se você precisa de ideias para trabalhar esse livro com seus alunos -- ou mesmo com seus filhos --, o material de apoio produzido pela equipe editorial da Brinque-Book explora diversos pontos interessantes da obra. Para baixar, vá por aqui.Piratas premiados
Johnny Duddle nasceu e vive no País de Gales, no Reino Unido. Estudou ilustração e, além de ilustrar livros de sucesso, é professor de animação e cria ilustrações para jogos de computador. Em 2012, Duddle foi premiado por seu livro Vizinhos Piratas, publicado no Brasil pela Escarlate, do Grupo Brinque-Book. É nessa obra que surgem, pela primeira vez, os personagens da família Bandeira-Pirata, que dariam origem à esta série de aventuras.///
E você> Conte para a gente o que faz em casa para aproximar seu jovem leitor dos livros!