Home | Livros | Companhia das Letras | A MULHER DE VERMELHO E BRANCO
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

A MULHER DE VERMELHO E BRANCO

Contardo Calligaris

R$ 69,90

/ À vista

Apresentação

Numa trama que une passado e presente em cidades como Nova York, São Paulo e Paris, Carlo Antonini se vê às voltas com duas mulheres misteriosas e fascinantes. Aparências enganosas, pistas deixadas para confundir, verdades construídas pelos mecanismos frágeis e subjetivos da memória, tudo se soma para tornar ainda mais complexa uma investigação que une elementos da psicanálise à ação dos melhores thrillers.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

A mulher de vermelho e branco

Contardo Calligaris

R$ 69,90

Companhia das Letras

O conto do amor

Contardo Calligaris

R$ 64,90

Zahar

Lacan ainda

Betty Milan

R$ 69,90

Preço total de

R$ 204,70

Adicionar ao carrinho
Lacan ainda

Zahar

Lacan ainda

Betty Milan

R$ 69,90

Ideias para adiar o fim do mundo (Nova edição)

Companhia das Letras

Ideias para adiar o fim do mundo (Nova edição)

Ailton Krenak

R$ 39,92

O Seminário, livro 1

Zahar

O Seminário, livro 1

Jacques Lacan

R$ 119,92

Pequena coreografia do adeus

Companhia das Letras

Pequena coreografia do adeus

Aline Bei

R$ 55,92

O homem duplicado

Companhia de Bolso

O homem duplicado

José Saramago

R$ 49,90

A parte obscura de nós mesmos

Zahar

A parte obscura de nós mesmos

Elisabeth Roudinesco

R$ 89,90

Ficha Técnica

Título original: A mulher de vermelho e branco Páginas: 208 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.272 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 27/04/2011
ISBN: 978-85-3591-843-4 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Numa trama que une passado e presente em cidades como Nova York, São Paulo e Paris, Carlo Antonini se vê às voltas com duas mulheres misteriosas e fascinantes. Aparências enganosas, pistas deixadas para confundir, verdades construídas pelos mecanismos frágeis e subjetivos da memória, tudo se soma para tornar ainda mais complexa uma investigação que une elementos da psicanálise à ação dos melhores thrillers.

Carlo Antonini recebe uma nova paciente em seu consultório, em Nova York. O que parece uma consulta trivial, pouco antes de uma viagem que o terapeuta fará a São Paulo para uma palestra e alguns dias de férias, desencadeia uma trama envolvendo um casamento conturbado, uma organização suspeita de terrorismo, um assassinato e uma história familiar de vingança.
Para escrever a nova aventura do protagonista de O conto do amor, seu aclamado romance de estreia, Contardo Calligaris usou elementos autobiográficos recriados num enredo que une investigação psicanalítica e policial. "Minha memória é uma espécie de comédia dell'arte", diz o autor, "na qual as lembranças ganham vida própria e vão, aos poucos, compondo uma história."
O livro traça o paralelo aparentemente improvável entre o que Antonini desconfia se esconder sob as palavras de sua paciente - a descrição de uma festa com seus dois filhos na qual tudo será "vermelho e branco" - e o encontro fortuito, num restaurante do bairro da Liberdade, com uma namorada vietnamita dos tempos em que morou em Paris. "A tentativa de me enlouquecer, maquinada por duas mulheres perigosíssimas?", ele pergunta a certa altura. A resposta talvez esteja em outra fala sua: "Policiais e psicanalistas temos isto em comum: não acreditamos em coincidências, não é mesmo?".
Nesse mergulho num mistério que une passado e presente, há momentos dignos de um thriller, como o cerco a um suspeito num drive-in da zona leste paulistana, ou as conversas entre o narrador e um célebre consultor americano especializado em segurança pública. Ao mesmo tempo, emerge das ações externas uma reflexão delicada sobre identidades individuais - de ordem étnica, religiosa, ideológica, sexual - no mundo contemporâneo.
Por trás de tudo, como uma suma da variedade de temas que o romance trata por vezes com tensão dramática, por vezes com leveza e ironia, a impossibilidade de estabelecer uma versão definitiva dos fatos. "O que aconteceu é, antes de mais nada, o que contamos no primeiro relato", diz Antonini. "E isso vale sobretudo quando se trata de um acontecimento que preferiríamos deformar ou esquecer." Uma lição que terapeutas e escritores, acostumados a lidar com a ambiguidade das palavras e com as verdades construídas pelos mecanismos subjetivos da memória, sabem desde sempre.

Sobre o autor

Vídeo