Uma história sobre os bichos do Pantanal e sobre a vontade de ser alguém diferente, toda ilustrada e com um anexo sobre os pássaros pantaneiros.
Uma história sobre os bichos do Pantanal e sobre a vontade de ser alguém diferente, toda ilustrada e com um anexo sobre os pássaros pantaneiros.
Bichos sensíveis, as capivaras ficam sentidas quando percebem que as pessoas não veem graça nenhuma nelas. A capivara poeta acha que "Aguentar o peso desta cabeça é tão irritante!/ E o pior é que tenho que sentar neste bumbum gigante!". Ela então resolve sonhar em ser pássaro, e se equilibra em pernas de pau para ser alta como um tuiuiú. Chega a capivara acrobata e, interessada, pede para entrar na brincadeira. Quando as duas estão se divertindo, pintadas de rosa e com um galho no nariz, como se fossem colhereiros, chega a capivara pintora. E... resolve participar também.
E assim, sucessivamente, chegam novas capivaras - capivara comilona, capivara nadadora, capivara médica - e todas juntas se fantasiam de diferentes pássaros pantaneiros. Mas quando os urubus, deselegantes, voam em suas cabeças fazendo troça delas; e depois um martim-pescador assassina um peixinho; e ainda um casal de tucanos ataca um ninho para pegar filhotes, uma a uma elas vão se dando conta de que ser capivara é, afinal, o melhor de tudo.
Com ilustrações primorosas e cheias de cor, Florence ensina sobre os bichos do pantanal e, sobretudo, que "Brincar de faz de conta é legal, mas ser capivara [ou você mesmo] é melhor ainda". Ao final da história, um glossário aprofunda as explicações sobre a fauna pantaneira.