Nesse livro, o leitor passeará por lembranças cheias de afeto: o abraço do Voinho, o cafuné da mainha, as cantigas de painho, o cheiro do angu feito pela tia, a dança da irmã caçula. A guardiã dessas lembranças é a moringa de Voinha, um jarro feito de barro, que simboliza a força da ancestralidade e da memória.
Nesse livro, o leitor passeará por lembranças cheias de afeto: o abraço do Voinho, o cafuné da mainha, as cantigas de painho, o cheiro do angu feito pela tia, a dança da irmã caçula. A guardiã dessas lembranças é a moringa de Voinha, um jarro feito de barro, que simboliza a força da ancestralidade e da memória.
A simplicidade dos momentos cotidianos guarda emoções inesquecíveis que podem ser encontradas no calor de um abraço, no cheirinho de comida caseira ou na alegria de compartilhar uma dança. Essas sensações que permeiam as lembranças revelam a importância das vivências e dos afetos, demonstrando que conhecer e apreciar a ancestralidade é uma maneira de valorização da própria história. Nesse livro, as relações familiares e a infância, reveladas pela escrita poética de Ana Fátima e pelos traços delicados de Fernanda Rodrigues, aproximam os dengos do passado tornando-os parte do presente. E quem conduz os leitores nesse texto construído com palavras de origem banto (quimbundo) é a moringa -- uma vasilha de barro muito utilizada em territórios quilombolas -- que também é parte da família.
Indicado para leitores a partir de 6 anos.