Ele nasceu em Itabira (MG), escreveu alguns dos livros mais importantes da literatura brasileira, como A Rosa do povo (1945). Foi poeta, cronista e prosador, mas onde ele se eterniza mesmo é no coração das leitoras e dos leitores. Já sabe de quem estamos falando, né? Carlos Drummond de Andrade, o eterno menino, sozinho entre mangueiras, que sonhava em ser Robinson Crusoé.
Para apresentar o nosso lançamento O elefante, de Drummond, com ilustrações da artista argentina Raquel Cané, convidamos autoras e autores dos selos infantis da Companhia das Letras para ler, na íntegra, o poema que compõe o livro.
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Em O elefante, o sujeito do poema constrói um
elefante desengonçado e muito querido... Leia mais.
Em um vídeo repleto de afeto e sutileza, Lúcia Hiratsuka, Blandina Franco, Patricia Auerbach, Roger Mello, Guilherme Karsten e Alexandre Rampazo nos brindam com suas leituras. Cada qual à sua maneira, eles embrulham em suas vozes toda a doçura desse protagonista de trombas compridas e ventre balofo, que anda pelo mundo à procura de si mesmo.
Nestes tempos de distanciamento social e durezas acentuadas, esperamos que este vídeo seja um presente e um respiro, como a poesia sempre é. Dá o play, e vem se emocionar com a gente.
Ps: Os autores pediram para avisar que leitura de poesia não é a expertise maior deles, mas a gente discorda. E você? Alguns pediram desculpa por não terem se penteado antes do vídeo, e outros ficaram corados de vergonha. Brincadeiras à parte, o que importa mesmo é conhecer este elefante cheio de esperança e força.
Ps 2: só não vale chorar, mas se quiser pode.