Home | Livros | Companhia das Letras | FLORES VOTOS E BALAS
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

FLORES VOTOS E BALAS

Angela Alonso
Previsão de reimpressão: 01/2025

Apresentação

A história vibrante do movimento que libertou os escravos no Brasil.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

Flores votos e balas

Angela Alonso

R$ 109,90

Companhia das Letras

Revoltas escravas no Brasil

João José Reis (Org.) e Flávio dos Santos Gomes (Org.)

R$ 119,90

Preço total de

R$ 329,70

Adicionar ao carrinho

Ficha Técnica

Páginas: 568 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.661 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 18/11/2015
ISBN: 978-85-3592-661-3 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

A história vibrante do movimento que libertou os escravos no Brasil.

É vasta a bibliografia sobre a abolição. Já foram discutidas suas causas econômicas, as resistências judiciais e cotidianas de que foi alvo, as revoltas e as fugas de escravos. Ainda não foi plenamente reconhecida, contudo, a relevância do movimento abolicionista. Joaquim Nabuco, um de seus líderes, atribuiu a libertação dos escravos à magnanimidade da casa imperial. No centenário da Lei Áurea, em 1988, estudiosos e ativistas do movimento negro contestaram essa versão e ressaltaram a resistência dos cativos, operando apenas uma inversão de sinal: em vez da liderança da dinastia, o protagonismo dos escravos; em vez da princesa Isabel, Zumbi. Esse deslocamento deixou à sombra um fenômeno que não foi nem obra de escravos, nem graça da princesa: o movimento pela abolição da escravidão. Este livro conta sua história. Reconstrói a trajetória da rede de ativistas, associações e manifestações públicas antiescravistas que, a exemplo de outros países, conformou um movimento social nacional - o primeiro no Brasil do gênero. O movimento elegeu retóricas, estratégias e arenas, operando sucessivamente com flores (no espaço público), votos (na esfera político-institucional) e balas (na clandestinidade), num jogo que se estendeu por duas décadas, de 1868 a 1888. Tudo isso é narrado por meio da trajetória de ativistas nacionais decisivos para o desfecho da empreitada: André Rebouças, Abílio Borges, Luís Gama, José do Patrocínio e Joaquim Nabuco - três deles negros. A abolição não se faria por si, pelo desenvolvimento da economia ou por decisão solitária do sistema político, como não se fez por canetada da princesa. É a relevância do movimento abolicionista para o fim da escravidão que este livro mostra de forma brilhante. A luta pela libertação dos escravos dividiu águas na história do país - investigar sua natureza é também compreender um processo que ainda reverbera nas formas contemporâneas da desigualdade no Brasil.

Sobre o autor