Publicado originalmente em dois volumes, este livro surgiu a partir de quatro aulas ministradas no Collège de France, nas quais Esther Duflo apresentou pela primeira vez o resultado de suas pesquisas para a redução da pobreza -- um trabalho inovador que, mais tarde, a levaria a ser contemplada com o prêmio Nobel de economia.
Companhia das Letras
Do que falamos quando falamos de populismo
Thomás Zicman de Barros e Miguel LagoR$ 47,92
Publicado originalmente em dois volumes, este livro surgiu a partir de quatro aulas ministradas no Collège de France, nas quais Esther Duflo apresentou pela primeira vez o resultado de suas pesquisas para a redução da pobreza -- um trabalho inovador que, mais tarde, a levaria a ser contemplada com o prêmio Nobel de economia.
No primeiro volume da obra de Esther Duflo, unificada nesta edição, a autora avalia concretamente os programas de luta contra a pobreza, apoiando-se num método revolucionário: a experimentação aleatória. Da Índia ao Malawi, do Quênia ao México, é o uso dessas avaliações "randomizadas" que pode trazer respostas a várias questões: como tornar mais eficazes as campanhas de vacinação? Como melhorar a instrução das crianças a um custo menor? Como enfrentar o absentismo de professores e enfermeiras?
No segundo volume, ela derruba o slogan de inúmeros agentes nacionais e internacionais: "Devolvam aos pobres a luta contra a pobreza!" Estudando a situação in loco, Duflo demonstra as ingenuidades de um discurso que procura apostar tudo na iniciativa dos pobres -- afinal, nenhuma solução pode prescindir de políticas públicas para criar serviços de saúde, garantir a educação, construir infraestruturas, combater a corrupção.
Um registro lúcido, didático e envolvente do pensamento de uma das maiores referências atuais na luta contra a pobreza e a desigualdade.