Imagine que este livro é um viajante. Em sua jornada, durante seu processo de distribuição, devolução e manuseio, ele sofreu pequenos acidentes – talvez uma dobra na capa aqui, um erro de impressão ali. No entanto, esses ferimentos superficiais não afetam a sua essência. Em vez de serem descartados, esses livros encontram uma nova rota: a economia circular. Isso porque, mesmo com suas imperfeições, eles ainda têm muito a oferecer. Você, leitor, pode contribuir para um ciclo sustentável, ajudar a preservar o planeta e evitar o descarte desnecessário. Afinal, talvez esses livros contenham exatamente a história que você estava procurando. Clássico do quadrinho nacional, e última HQ publicada pelo autor, A caixa de areia combina ficção e tons autobiográficos numa reflexão singular sobre o tempo, as perdas e a memória.
Imagine que este livro é um viajante. Em sua jornada, durante seu processo de distribuição, devolução e manuseio, ele sofreu pequenos acidentes – talvez uma dobra na capa aqui, um erro de impressão ali. No entanto, esses ferimentos superficiais não afetam a sua essência. Em vez de serem descartados, esses livros encontram uma nova rota: a economia circular. Isso porque, mesmo com suas imperfeições, eles ainda têm muito a oferecer. Você, leitor, pode contribuir para um ciclo sustentável, ajudar a preservar o planeta e evitar o descarte desnecessário. Afinal, talvez esses livros contenham exatamente a história que você estava procurando. Clássico do quadrinho nacional, e última HQ publicada pelo autor, A caixa de areia combina ficção e tons autobiográficos numa reflexão singular sobre o tempo, as perdas e a memória.
Como que saídos de uma peça de Beckett ou de um sonho de Kafka, Kleiton e Carlton são duas figuras que passam suas vidas num carro dando voltas por um vasto deserto e divagando sobre a existência. Paralela a esta trama, acompanhamos o cotidiano de um personagem chamado Lourenço, um quadrinista que reflete sobre a passagem do tempo e busca desvendar um acontecimento misterioso: a razão de brinquedos perdidos de sua infância aparecerem, um após o outro, na caixa de areia de seu gato. Com esta trama ao mesmo tempo íntima e fantástica, com tons autoficcionais e filosóficos, o escritor premiado Lourenço Mutarelli nos leva em uma jornada cujo motor são o caráter movediço da realidade, do tempo e da representação. Publicada originalmente em 2006, A caixa de areia ganha uma nova edição e se afirma como um dos mais emblemáticos quadrinhos já produzidos no país.