Um álbum de quadrinhos com histórias inspiradas em contos mágicos e folclóricos em que o tradicional e o pop convivem em harmonia. Dezessete artistas de diferentes estilos adaptam contos clássicos de origens diversas, sempre com inventividade e bom humor. Best-seller nos Estados Unidos, Litle Lit foi publicado em alemão, francês, italiano, holandês e coreano.
Um álbum de quadrinhos com histórias inspiradas em contos mágicos e folclóricos em que o tradicional e o pop convivem em harmonia. Dezessete artistas de diferentes estilos adaptam contos clássicos de origens diversas, sempre com inventividade e bom humor. Best-seller nos Estados Unidos, Litle Lit foi publicado em alemão, francês, italiano, holandês e coreano.
Little Lit é um projeto de Art Spiegelman e Françoise Mouly - ele, até recentemente colaborador regular da revista The New Yorker; ela, editora de arte da revista. Casados, eles trabalham juntos e também dividem a paixão por quadrinhos e literatura.
Nas histórias do livro, dezessete artistas de diferentes estilos adaptam contos tradicionais, cada qual com uma linguagem gráfica própria. Com isso, variam traço, cores, letras, o formato dos balões e a relação entre texto e figuras, o que dá um interesse todo especial ao livro e contribui para o humor inteligente que ele proporciona.
Os quadrinhos contam boas histórias de maneira extremamente inventiva - e não só do ponto de vista da ilustração. Incluem reinterpretações de clássicos do conto de fadas, como "João e o pé de feijão" ou "A bela adormecida" (numa narrativa aterrorizante do que aconteceu depois do "... e foram felizes para sempre") e lendas menos conhecidas (do Japão e dos hassídicos, por exemplo), bem como histórias de inspiração literária (por exemplo, "Humpty em apuros", que faz referência ao clássico Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll).
Há também histórias "exemplares". Em duas delas, a ganância é punida com o rebaixamento à condição de animal: em "A filha do padeiro", uma garota é transformada em coruja ao negar um pedaço de pão a uma pedinte; em "O cavalo faminto", um fazendeiro que explorava seu cavalo acaba ele próprio convertido em eqüino.
Os editores prestam homenagem às antigas revistas de comics: reproduzem em fac-símile um clássico dos quadrinhos americanos: "O homem-biscoito" (1943), de Walt Kelly. Little Lit inclui ainda um divertido jogo de tabuleiro, com peças destacáveis.