Dez decisões que mudaram o mundo, tomadas entre maio de 1940 e dezembro de 1941 por grandes líderes mundiais como Hitler, Stálin, Churchill e Roosevelt; eis o ponto de partida desta análise original sobre a Segunda Guerra Mundial e sobre suas conseqüências na cena contemporânea.
Dez decisões que mudaram o mundo, tomadas entre maio de 1940 e dezembro de 1941 por grandes líderes mundiais como Hitler, Stálin, Churchill e Roosevelt; eis o ponto de partida desta análise original sobre a Segunda Guerra Mundial e sobre suas conseqüências na cena contemporânea.
É possível dizer algo de novo sobre a Segunda Guerra Mundial, já tão analisada? Uma resposta positiva à questão pode ser encontrada neste estudo de Ian Kershaw, que enfrenta o tema de um prisma inédito, revelando facetas surpreendentes desse trágico acontecimento da história moderna. O historiador examina no detalhe dez decisões dos líderes das principais potências mundiais, tomadas entre maio de 1940 e dezembro de 1941. Colocando o foco em um período de dezenove meses e nas figuras de proa desse drama de proporções gigantescas - Winston Churchill, Franklin Roosevelt, Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stálin, entre outros -, o autor acompanha os meandros dos processos decisórios: as alternativas em jogo; o confronto de pontos de vistas; as investidas e hesitações; as deliberações que têm lugar em meio a acordos e embates. O movimento do estudo desenha assim um percurso que vai do ato e da performance pública aos bastidores da cena política, fundamentais para a compreensão das escolhas fatídicas e de seus efeitos de longa duração sobre o mundo contemporâneo.
Cada um dos dez capítulos descreve o longo caminho das tomadas de decisão, mostrando como cada uma delas tem lugar em uma só rede, construída ao ritmo frágil e turbulento das estratégias diplomáticas e dos cálculos realizados pelos diversos atores nela envolvidos. Se a reconstituição das escolhas feitas permite aferir o quadro político e as circunstâncias que as produzem, algumas delas parecem desafiar qualquer tipo de compreensão racional, como é o caso do massacre dos judeus ordenado por Hitler. "Por mais lógico que pudesse ter sido o caminho rumo ao genocídio, em vista da natureza da perseguição nazista aos judeus", afirma o autor, "a patologia do anti-semitismo demoníaco que lhe servia de base é um desafio à racionalidade".
"Magnífico... aprofunda nosso conhecimento acerca desse conflito épico - bem como do papel do acaso na história." -The New York Times Book Review
"O grande feito de Kershaw é transformar fatos que pensávamos conhecer em algo totalmente novo... Um livro cheio de surpresas." - San Francisco Chronicle