CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

Apresentação

Autobiografia de uma mulher extraordinária, que foi criada nos costumes tribais da Somália, sofreu mutilação sexual e espancamentos brutais na infância, foi muçulmana devota, fugiu de um casamento forçado, tornou-se deputada na Holanda, clamou pelos direitos das muçulmanas, criticou Maomé e está condenada à morte pelo fundamentalismo islâmico.

Frequentemente comprados juntos

Edição Econômica

Infiel

Ayaan Hirsi Ali

R$ 64,90

Companhia das Letras

Pessoas normais

Sally Rooney

R$ 69,90

Companhia das Letras

Nômade

Ayaan Hirsi Ali

R$ 89,90

Preço total de

R$ 224,70

Adicionar ao carrinho
Nômade

Companhia das Letras

Nômade

Ayaan Hirsi Ali

R$ 89,90

Indisponível
A virgem na jaula

Companhia das Letras

A virgem na jaula

Ayaan Hirsi Ali

R$ 69,90

Indisponível
O mundo se despedaça

Companhia das Letras

O mundo se despedaça

Chinua Achebe

R$ 74,90

O olho mais azul (Nova edição)

Companhia das Letras

O olho mais azul (Nova edição)

Toni Morrison

R$ 79,90

Questão de ênfase

Companhia de Bolso

Questão de ênfase

Susan Sontag

R$ 64,90

Norwegian Wood

Alfaguara

Norwegian Wood

Haruki Murakami

R$ 99,90

Pequena coreografia do adeus

Companhia das Letras

Pequena coreografia do adeus

Aline Bei

R$ 69,90

Ficha Técnica

Título original: Infidel - my life (economical editions) Páginas: 320 Formato: 16.00 X 23.00 cm Peso: 0.439 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 05/01/2012
ISBN: 978-85-3592-025-3 Selo: Edição Econômica Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Autobiografia de uma mulher extraordinária, que foi criada nos costumes tribais da Somália, sofreu mutilação sexual e espancamentos brutais na infância, foi muçulmana devota, fugiu de um casamento forçado, tornou-se deputada na Holanda, clamou pelos direitos das muçulmanas, criticou Maomé e está condenada à morte pelo fundamentalismo islâmico.

Em novembro de 2004, o cineasta Theo van Gogh foi morto a tiros em Amsterdã por um marroquino, que em seguida o degolou e lhe cravou no peito uma carta em que anunciava sua próxima vítima: Ayaan Hirsi Ali, que fizera ao lado de Theo o filme Submissão, sobre a situação da mulher muçulmana. E assim essa jovem exilada somali, eleita deputada do parlamento holandês e conhecida na Holanda por sua luta pelos direitos da mulher muçulmana e por suas críticas ao fundamentalismo islâmico, tornou-se famosa mundialmente. No ano seguinte, a revista Time a incluiu entre as cem pessoas mais influentes do mundo. Como foi possível para uma mulher nascida em um dos países mais miseráveis e dilacerados da África chegar a essa notoriedade no Ocidente?
Em Infiel, sua autobiografia precoce, Ayaan, aos 37 anos, narra a impressionante trajetória de sua vida, desde a infância tradicional muçulmana na Somália, até o despertar intelectual na Holanda e a existência cercada de guarda-costas no Ocidente. É uma vida de horrores, marcada pela circuncisão feminina aos cinco anos de idade, surras frequentes e brutais da mãe, e um espancamento por um pregador do Alcorão que lhe causou uma fratura do crânio. É também uma vida de exílios, pois seu pai, quase sempre ausente, era um importante opositor da ditadura de Siad Barré: a família fugiu para a Arábia Saudita, depois Etiópia, e fixou-se finalmente no Quênia.
Obrigada a frequentar escolas em muitas línguas diferentes e a conviver com costumes que iam do rigor muçulmano da Arábia (onde as mulheres não saíam à rua sem a companhia de um homem) à mistura cultural do Quênia, a adolescente Ayaan chegou a aderir ao fundamentalismo islâmico como forma de manter sua identidade. Mas a guerra fratricida entre os clãs da Somália e a perspectiva de ser obrigada a casar com um desconhecido escolhido por seu pai, conforme uma tradição que ela questionava, mudaram a sua vida e ela acabou fugindo e se exilando na Holanda. Ayaan descobre então os valores ocidentais iluministas da liberdade, igualdade e democracia liberal, e passa a adotar uma visão cada vez mais crítica do islamismo ortodoxo, concentrando-se especialmente na situação de opressão e violência contra a mulher na sociedade muçulmana.

Sobre o autor