Neste híbrido de romance e relato histórico, vencedor do prêmio Goncourt em 2010, Laurent Binet reconstitui a trajetória dos heróis que organizaram o atentado fatal contra Heydrich em Praga, em maio de 1942.
Neste híbrido de romance e relato histórico, vencedor do prêmio Goncourt em 2010, Laurent Binet reconstitui a trajetória dos heróis que organizaram o atentado fatal contra Heydrich em Praga, em maio de 1942.
Himmlers Hirn heißt Heydrich: o cérebro de Himmler se chama Heydrich. A sentença corrente entre os membros da SS permite vislumbrar os horrores vividos pela extinta Tchecoslováquia durante a ocupação nazista, quando o implacável chefe da Gestapo, Reinhard Heydrich, foi nomeado pelo Führer o "protetor" da Boêmia-Morávia, território incorporado ao III Reich durante a Segunda Guerra Mundial.
Heydrich logo se tornou um misto de vice-rei e ditador, com absoluto poder de vida e de morte sobre os tchecos. Prisões em massa, torturas e execuções sumárias passaram a integrar o cotidiano dos habitantes da capital, que apelidaram seu novo senhor de "o carrasco de Praga".
Esse é o cenário que serve de pano de fundo para que Laurent Binet, um apaixonado por Praga e pela história da resistência antinazista, escreva o eletrizante romance HHhH, em que ficção e realidade se confundem, colocando em evidência a natureza fugidia e multifacetada da verdade histórica.
Até 1941, Jan Kubiš e Jozef Gabcík não passavam de obscuros sargentos do Exército tchecoslovaco. No entanto, na primavera daquele ano - que marcaria o auge da extensão do império hitlerista -, o governo tchecoslovaco no exílio decide partir para o contra-ataque.
As brutalidades cometidas contra a população tcheca seriam vingadas numa ação espetacular, cujo alvo era Reinhard Heydrich. Após uma rigorosa triagem, Gabcík e Kubiš são os militares incumbidos dessa missão heroica, na prática uma empreitada suicida.
"Um livro surpreendente. Painel vívido de Praga ocupada pelos nazistas." - L'Express
"Golpe de mestre." - Le Figaro Magazine
"Como evocar Heydrich, um dos maiores canalhas da história, sem lhe render homenagem? É a esse dilema moral inevitável que Binet procura responder em seu romance admirável." - Le Nouvel Observateur