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A CASA DOS MORTOS

O exílio na Sibéria sob os Románov

Daniel Beer
Tradução: Renata Guerra e Donaldson M. Garschagen

R$ 99,90

R$ 79,92

/ À vista

Apresentação

Dostoiévski criou a expressão "casa dos mortos" para designar o sistema prisional brutal e desumano a que eram submetidos os exilados na Sibéria, onde ele mesmo ficou preso. Neste livro fundamental, Daniel Beer narra a história de um experimento social fracassado, mas que influenciou de maneira decisiva as forças políticas do mundo moderno.

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Ficha Técnica

Título original: The house of the dead: Siberian exile under the tsars Páginas: 496 Formato: 16.00 X 23.00 cm Peso: 0.075 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 16/04/2018
ISBN: 978-85-3593-049-8 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Dostoiévski criou a expressão "casa dos mortos" para designar o sistema prisional brutal e desumano a que eram submetidos os exilados na Sibéria, onde ele mesmo ficou preso. Neste livro fundamental, Daniel Beer narra a história de um experimento social fracassado, mas que influenciou de maneira decisiva as forças políticas do mundo moderno.

Dostoiévski criou a expressão "casa dos mortos" para designar o sistema prisional brutal e desumano a que eram submetidos os exilados na Sibéria, onde ele mesmo ficou preso. Neste livro fundamental, Daniel Beer narra a história de um experimento social fracassado, mas que influenciou de maneira decisiva as forças políticas do mundo moderno.

Em A casa dos mortos, o historiador Daniel Beer demonstra como o exílio siberiano havia sido pensado não só como repositório de criminosos comuns e dissidentes políticos, mas também como um projeto de colonização de vastos territórios. Na prática, foi enviado ao interior da região um exército de miseráveis e vagabundos irrecuperáveis, que sobreviviam mendigando e roubando dos verdadeiros colonizadores, os camponeses siberianos.
Entre os degredados havia também gerações de revolucionários de grandes e pequenas cidades da Rússia europeia e da Polônia. A Sibéria se tornou um gigantesco laboratório da revolução, e o exílio, um rito de passagem para homens e mulheres que um dia governariam a Rússia.
As biografias e os escritos de uns poucos luminares dominam a memória histórica do exílio siberiano antes da Revolução Russa. Alguns deles, como Fiódor Dostoiévski e Vladímir Lênin, passaram pelo desterro; outros, como Anton Tchékhov e Liev Tolstói, produziram retratos expressivos da vida dos condenados na Sibéria em reportagens e textos ficcionais.
Para cada radical banido, milhares de criminosos comuns e suas famílias foram expulsos para o esquecimento na Sibéria. Sua sorte só sobrevive em relatórios policiais, petições, atas de julgamentos e correspondência oficial que foram compilados e retidos pelo Estado policial cada vez mais desenvolvido e sofisticado. Por meio desses documentos, Daniel Beer resgata as experiências de revolucionários e criminosos comuns na Sibéria, desde a coroação de Alexandre I, em 1801, à abdicação de Nicolau II, em 1917.

"Uma obra-prima [...] A origem de muitas das patologias da Rússia moderna pode ser atribuída ao grande experimento tsarista [do exílio siberiano] -- suas tensões, seus traumas e seu abjeto fracasso." -- The Economist

"Beer garimpou uma quantidade impressionante de material [...] Desse poderoso manancial emerge uma história com riqueza de detalhes que dá vida e clareza ao terror comumente associado ao nome 'Sibéria'." -- The New York Times Book Review

Sobre o autor