Em Apague a luz se for chorar, duas narrativas se entrelaçam para compor um retrato do interior do Brasil e pensar até onde é possível esconder um segredo de família.
Em Apague a luz se for chorar, duas narrativas se entrelaçam para compor um retrato do interior do Brasil e pensar até onde é possível esconder um segredo de família.
Cecília não sabe muito bem o que fazer com a própria vida. Depois de mudar de Brasília para o Rio de Janeiro, a jovem ainda não conseguiu encontrar um emprego nem organizar seu futuro.
João, pai solteiro de uma criança com paralisia cerebral, tenta levar a vida em Brasília como pode. Trabalha como veterinário na capital federal durante o dia e procura formas de ganhar mais dinheiro à noite -- o objetivo é juntar quantia suficiente para bancar um tratamento experimental para o filho.
Quando os pais de Cecília morrem, ela é forçada a voltar para a pequena cidade de sua infância, onde eles ainda moravam. Mas uma dúvida começa a atormentá-la: a possibilidade de que eles foram assassinados. E João, desesperado por mais recursos, começa a se aventurar por trabalhos pouco recomendáveis.
Ao cruzar suas histórias, Fabiane Guimarães cria um suspense impactante sobre o que significa ser parte de uma família, e os limites que estamos dispostos a ultrapassar para mantê-la.