Vencedor do Prêmio Fundação Biblioteca Nacional 2021 na categoria "Contos".
Os catorze contos deste livro se constroem e se espraiam como finas tramas da experiência humana. Carrascoza mergulha no cerne das relações entre pai e filho, marido e mulher, irmãos, casais apaixonados ou em crise. Ele nos leva à beira do precipício, onde os fios são cortados com violência, mas também à redenção, onde famílias desagregadas se reorganizam e se fortalecem.
Vencedor do Prêmio Fundação Biblioteca Nacional 2021 na categoria "Contos".
Os catorze contos deste livro se constroem e se espraiam como finas tramas da experiência humana. Carrascoza mergulha no cerne das relações entre pai e filho, marido e mulher, irmãos, casais apaixonados ou em crise. Ele nos leva à beira do precipício, onde os fios são cortados com violência, mas também à redenção, onde famílias desagregadas se reorganizam e se fortalecem.
Os contos de Carrascoza nos trazem experiências delicadas e marcantes, felizes e tristes, numa tessitura minuciosa sobre os anseios de cada um de nós. Em "Começo", história que abre este volume, um pai sente a tristeza da despedida. O filho vai pegar a estrada e voltar para a cidade, depois de um dos poucos finais de semana em que estiveram juntos.
No conto final, "Últimas", há um pai que aguarda. Aguarda seu filho, que percorre a estrada para encontrá-lo, depois de tanto tempo sem se verem. Mas há interrupções no caminho, há imprevistos, e, assim como o pai, nós leitores nos angustiamos com sua demora, ansiamos pela sua chegada, quando finalmente estará seguro.
Entre a despedida de um pai e a espera de outro, tramas de vidas se entrelaçam, se completam ou se desfazem. Algumas são interrompidas de forma trágica. Outras claudicam, chegam perto da ruína, mas se regeneram com fios mais fortes. Há saudade pelos que se foram, há luta, há esperança na abertura de novas possibilidades.