O autor, especialista em Foucault, mostra o quanto a análise foucaultiana dos saberes modernos como saberes "antropológicos" é inspirada na crítica nietzschiana da modernidade.
Além disso, evidencia como essa referência se deve sobretudo aos literatos que, como Blanchot, introduziram na França um estilo nietzschiano de pensamento, levando Foucault a valorizar a linguagem literária como alternativa ao homem.