Em O Rei da Noite, João Ubaldo Ribeiro se vale da inteligência dos que já viram de tudo para louvar o que é eterno (a beleza das mulheres, a amizade) e reduzir a pó aberrações como bicicletas ergométricas, suco de espinafre e restaurantes macrobióticos. Basta ler algumas crônicas, todas ambientadas em seus folclóricos e antológicos tempos de boemia alcoólica, para chegar à conclusão de que Ubaldo não perdeu o bom humor. Nem a majestade.