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/ À vista"Tem gente que viaja para outros lugares e depois escreve para contar. Lugares bonitos. Ou nem tão bonitos, mas interessantes. Diferentes. Eu também queria escrever um livro de viagens. Acontece que viajo muito pouco. Na verdade, quase nunca. Gosto mesmo de ficar no meu canto."
"Tem gente que viaja para outros lugares e depois escreve para contar. Lugares bonitos. Ou nem tão bonitos, mas interessantes. Diferentes. Eu também queria escrever um livro de viagens. Acontece que viajo muito pouco. Na verdade, quase nunca. Gosto mesmo de ficar no meu canto."
Há muitas maneiras de viajar. A primeira delas, a que logo vem à mente, é aquela que implica deslocamento. Seja a trabalho, para estudar ou a lazer, quando viajamos vamos a outra cidade, onde tudo é diferente e estranho.
Mas viajar pode ser muito mais do que arrumar as malas, entrar em um carro, ônibus ou avião, e chegar a outro lugar. Podemos entrar em contato com o novo sem sair de nossas próprias cabeças - o que fazemos toda vez que escrevemos ou lemos um livro, por exemplo.
Em Viagens para lugares que eu nunca fui, Arthur Nestrovski explora essa idéia, criando um caderno de viagens imaginárias. Com muita poesia, ele descreve lugares como Sevilha, Marrakech, Itapuã, Bessarábia, o Parque Kruguer, na África, Bali, Gorgonzola, Machu Picchu, San Francisco, Darjeeling, Kyoto, a Ilha de Páscoa, o rio Negro, as Montanhas Celestes chinesas, Alexandria e o bairro paulista do Cambuci. Nas palavras do próprio autor, "para a gente viajar, não precisa muito: só a vontade, só um pouco de tempo. Basta abrir os olhos, basta fechar os olhos, basta abrir um livro, depois fechar".