O delírio, sétimo capítulo de Memórias póstumas de Brás Cubas, é uma espécie de viagem pela imaginação de Machado de Assis. Aliado às ilustrações inspiradas de Marilda Castanha, revela-se um conto fantástico e, para as crianças, uma ótima oportunidade de fazer um primeiro contato com esse grande escritor.
O delírio, sétimo capítulo de Memórias póstumas de Brás Cubas, é uma espécie de viagem pela imaginação de Machado de Assis. Aliado às ilustrações inspiradas de Marilda Castanha, revela-se um conto fantástico e, para as crianças, uma ótima oportunidade de fazer um primeiro contato com esse grande escritor.
Machado de Assis é com certeza um dos maiores escritores brasileiros, e Memórias póstumas de Brás Cubas, um de seus maiores livros. Lançado em 1881, o romance conta a vida de um homem comum da elite do Rio de Janeiro do século XIX, um sujeito destinado ao fracasso tanto pela má educação que recebeu dos pais como pela natureza preguiçosa.
Mas a originalidade da obra está no fato de o próprio Brás Cubas narrar suas memórias depois de morto. Ele começa falando de seu enterro e, depois, da agonia que antecedeu a sua morte. É nesse momento que acontece o delírio no qual Brás Cubas se vê, inicialmente, como um barbeiro chinês e, em seguida, como a Suma teológica de São Tomás de Aquino.
Essa viagem vertiginosa e galopante da mente febril de Brás Cubas em seu delírio, contada no sétimo capítulo do livro de Machado, é riquíssima em imagens lúdicas, misturando bichos, homens e objetos. Ilustrada por Marilda Castanha, artista premiada, é uma ótima introdução ao nosso grande escritor. A presente edição, idealizada para os jovens leitores, traz também uma introdução da historiadora Isabel Lustosa.