Em Manuscrito encontrado em Accra, Paulo Coelho nos ensina lições valiosas sobre temas universais e atemporais, sugerindo que, na eterna luta contra a intolerância e a incompreensão, as armas mais poderosas são as palavras.
Em Manuscrito encontrado em Accra, Paulo Coelho nos ensina lições valiosas sobre temas universais e atemporais, sugerindo que, na eterna luta contra a intolerância e a incompreensão, as armas mais poderosas são as palavras.
Para os cristãos, o ano é 1099. Para os judeus, 4859. Já para os muçulmanos, 492. Apesar dos calendários diferentes, os seguidores das três religiões convivem pacificamente em Jerusalém até que recebem um ultimato dos Cruzados franceses: eles precisam escolher entre abandonar a cidade ou lutar até a morte.
No dia anterior ao ataque, pessoas de diferentes idades se reúnem com um erudito grego no átrio da cidade, na presença de um imã, um rabino e um sacerdote cristão. A mensagem do erudito é simples: embora nada possa ser feito para salvar Jerusalém, é preciso preservar seus saberes para que um dia a cidade possa vir a ser reconstruída. Em vez de negociar a paz ou se preparar para o combate, ele propõe que os que estão ali reunidos passem aquela última tarde lhe fazendo perguntas filosóficas. Então, quando a noite cair, todos deverão se espalhar pelos quatro cantos do mundo com o intuito de passar adiante aquilo que aprenderam.
"Leitores espiritualizados e com espírito peregrino vão devorar mais esta busca de Paulo Coelho pelo sentido das coisas." -- The Washington Post
"Coelho apresenta suas colocações com maestria, envoltas na roupagem de uma história milenar." -- Portland Book Review