Família O telefone é de pele de tão sensível. A qualquer momento, alteração cérebro exposto, seu pensamento sobre o meu, sexo oculto na escada na mão, na boca. A qualquer momento amor, somente. Agarra o sangue que te pertence, o que a memória sente e salva das cinzas. Modere a mão. Viva escrevendo entre suplício e delícia que tocam na mesma faixa, e a agulha não sai do sulco, insistente, repetitiva: filho feroz, matando o pai no segredo do corpo - sensação de esplanada. Sangue Sapatos de atacar tipo "tanque" amarrados com o cadarço grosso: os passos duros e iguais que pisam e repisam até gastar a sola para poder romper com a repetição do chão abrir o desvio no caminho, rumo à possível falésia do próximo dia. Que não se sabe. Viagem sem o mapa do corpo do pai, sem sua mão pesada e o itinerário de suas veias grossas. Esfrega Pega, pela primeira vez, a infância da primeira pele com a intenção de ampliar o raio do prazer com a mão sem amor, calosa - bruto tato - e sente o apelo instintivo da inocência na epiderme impecável, sem prega: pura carne, primeira comunhão no quarto familiar transtornado pelo martírio e deleite do ultraje.