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Conheça os livros dos autores da Seguinte que estarão na Flipop 2024
Casey McQuiston, Clara Alves, Raphael Montes e mais autores participam da oitava edição do Festival de Literatura Pop
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Porcolino e mamãe, de Margaret Wild (texto) e Stephen Michael King (ilustrações)
O choro é uma forma de expressão. É interessante pensar que o bebê e a criança pequena tem quase só esse meio para colocar para fora um mundo de sentimentos. Nao importa se seu filho está chorando porque ralou o joelho ou porque acordou irritado ou porque não quer comer a ervilha que encostou no feijão. Tenha em mente que, por mais banal que te pareça o motivo dele, ele provavelmente sente diferente. E é como ele se sente que importa nesse momento e para a construção de uma autoestima e do autoconhecimento dele. É preciso validar o sentimento do seu filho antes de tentar mostrar uma outra perspectiva. Sendo assim, nesse caso, o melhor é dizer algo como: "sei como você fica triste quando isso acontece. Que pena que aconteceu de novo. Você está irritado e frustrado com isso, certo? Pode chorar". Deixe ele chorar e expressar o que está sentindo. Depois -- e só depois -- proponha algo para solucionar o problema. "Que tal comer essa outra aqui, que não encostou em nada?". Ou ainda: "acha que consegue experimentar para ver qual é o gosto de uma ervilhajão?".///
A princesa e o gigante, de Caryl Hart (texto) e Sarah Warburton (ilustrações)
O que vale para o choro também serve para outras formas de se expressar. As crianças às vezes arremessam coisas, gritam, se jogam no chão. Claro que não devemos autorizar nossos filhos a atirar coisas por aí, porém, antes de colocar o limite é preciso validar não a ação, mas a emoção. E nomeá-la, porque saber o que está sentindo é essencial para acalmar a criança e organizar seus sentimentos. E como se acolhe e se valida? Falando: "tudo bem sentir raiva. Eu também sinto às vezes. Mas não arremessamos as coisas". Ou: "acho que você está muito cansado. Tudo bem se sentir exausto assim. Venha, vamos para casa descansar".///
A macaquinha, de Marta Altés (texto e ilustrações)
Assim como nomeamos as emoções e dizemos que está tudo bem senti-las, também precisamos dizer que não agredimos, que não gritamos, que não arremessamos os brinquedos. Assim, tiramos o foco da educação do sentimento e acolhemos o que quer que a criança sinta, direcionando a nossa responsabilidade como educadores para a ação. Ou seja, os nossos filhos precisam saber que estão seguros para se expressar, mas que não devem agir contra si ou alguém ou alguma coisa. Prefira colocar os termos como "não fazemos" ao invés de "é errado" ou "é feio". E jamais misture a criança com a ação, dizendo coisas como: "você fica feio quando grita".///
O lobo sentimental, de Geoffroy de Pennart (texto e ilustrações)
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Chapeuzinho e o leão faminto, de Alex T. Smith (texto e ilustrações)
Nossa sociedade vez ou outra nos dá um sinal de que ainda acha que afeto, respeito, amorosidade são sinais de fraqueza e de falta de autoridade. Pelo contrário. Dialogue sempre com respeito e delicadeza, lembrando-se sempre de que seu filho é uma pessoa. Pequeno. Indefeso. Muito confuso sobre o funcionamento do mundo. Precisa de amor, paciência e alguém disposto a mostrar a ele como agir de forma saudável para ele e para os outros.///
E você? Como faz para estimular seus filhos a lidarem com suas emoções?Casey McQuiston, Clara Alves, Raphael Montes e mais autores participam da oitava edição do Festival de Literatura Pop
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