Semana trezentos e setenta e seis

19/01/2018

Companhia das Letras

Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha, de Liudmila Petruchévskaia (tradução de Cecília Rosas)

Liudmila Petruchévskaia pertence ao grupo de escritores que não encontram equivalente em nenhum outro autor, tradição ou país. Considerada por alguns herdeira de Allan Poe e Gogol, a maior autora russa viva combina o contexto soviético em que produziu grande parte de sua obra com uma realidade povoada por assombrações, pesadelos, acontecimentos macabros e personagens sinistras. O resultado são histórias sobrenaturais que retomam a tradição dos contos folclóricos, porém dotadas de um humor contemporâneo e de uma carga política que não precisa se expressar diretamente para existir, pois, assim como não é à toa que a autora teve sua obra banida da União Soviética até o final dos anos 1990, tampouco é por acaso que ela recebeu em 2002 o prêmio de maior prestígio na Rússia pelo conjunto de sua obra. 

Penguin-Companhia

Júlio César, de William Shakespeare (tradução de José Francisco Botelho)

Escrita e encenada pela primeira vez em 1599, Júlio César é a mais famosa das tragédias romanas de Shakespeare e uma das obras que tiveram melhor acolhida durante a vida do dramaturgo. Ao recriar a morte do grande ditador no Senado, a peça oferece algumas das melhores cenas da literatura, como o ardiloso discurso de Antônio incitando a plebe à revolta e a briga e reconciliação de Cássio e Bruto diante da notícia da morte de Pórcia, esposa do traidor. Cuidadosamente traduzida e anotada pelo premiado José Francisco Botelho, esta edição conta ainda com um prefácio de Harold Bloom em que o crítico americano joga luz sobre a personagem de Bruto, considerada por ele o primeiro intelectual shakespeariano. 

Reimpressões

O livro dos ressignificadosde João Doederlein

Capitães da areia, de Jorge Amado

O cheiro do ralode Lourenço Mutarelli

Cartas a um jovem cientista, de Edward O. Wilson (tradução de Rogério W. Galindo)

Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva

Na minha pele, de Lázaro Ramos

Dois irmãos, de Milton Hatoum

Os vestígios do dia, de Kazuo Ishiguro (tradução de José Rubens Siqueira)

Não me abandone jamais, de Kazuo Ishiguro (tradução de Beth Vieira)

Orlando, de Virginia Woolf (tradução de Jorio Dauster)

Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago

O som e a fúria, de William Faulkner (tradução de Paulo Henriques Britto)

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