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Mauricio Santana Dias apresenta “Bambino a Roma”, novo livro de Chico Buarque: “Trata-se de um duplo retorno ao passado”
O consagrado tradutor e professor fala sobre o novo romance de Chico, que mistura ficção às memórias da infância do autor
FOTO: Unsplash
Esse aqui? Esse eu estou esperando aquela tarde de sábado totalmente sem nada. Aí eu vou pegar e ler de cabo a rabo. Vai acontecer.
Esses são mangás, é rápido de ler. Sim, são dezoito volumes. Mas é rápido.
Arrã, é o The Complete. Não, ainda não comecei.
Essas eu vou ler quando me aposentar.
Teve uma promoção relâmpago. Tava, tipo, dez dólares. Quando o dólar era dois pra um. Valeu muito. Dizem que é muito bom.
Esse aqui é continuação de um famoso que a autora lançou há uns dez anos. Eu não tinha o primeiro, o famoso, então esperei até ter pra ler os dois juntos, o primeiro e a continuação. Aí relançaram o primeiro, tem uns anos já. Não, ainda não li.
Esse aqui eu comprei pro mestrado. Terminei o mestrado em 2006.
Esse eu comprei na pesquisa pra uma tradução. Acabei me resolvendo com o Google, mas ainda vou ler.
Essa prateleira aqui são uns que recebi de assessoria. Devia ter entregado resenha desse.
Esse eu li no digital, naquela leitura meio sem atenção, iPad e coisa. Depois comprei o Omnibus. Esse também. E esse. E esse, esse, esse, esse, esse, esse. Esse aqui é muito bom, mesma coisa. E esse. E esses.
Lembro que fiquei todo exibido quando achei a série completa no eBay. Setenta edições! Nunca republicaram! A Marcela estava grávida. Amigos que já eram pais me disseram: “Olha, deixa a gente explicar: agora a coisa vai ser assim...” A Olivia está com 7 anos, as setenta estão na pilha.
Estas ainda tão no plástico. Pois é.
Não, eu não comprei a coleção só por causa da lombada. Isso é ridículo. Se eu já tirei um pra ler? Não, só depois que acabarem de publicar. Quando? 2023 é a previsão.
Essas foi porque a Amazon Itália tava com frete grátis, eles tinham um monte de BD.
Vou confessar: fiz doutorado porque o doutorado ia ser a desculpa pra ler essa prateleira, a dos teóricos e de história. E eu li. Um terço, mas li.
“Ah, mas o Umberto Eco dizia que é ridículo achar que quem tem biblioteca grande leu tudo que tem.” O Umberto Eco era um escritor e pesquisador absurdamente produtivo que tinha uma biblioteca pessoal pra consulta e que ele realmente consultava. E tinha um castelo ou dois pra guardar os livros. Eu não tenho castelos.
Esses dias bateu uma saudade do John Byrne, aí torrei tudo nessa, nesse e no tijolão ali. Já folhei.
Essas duas eu roubei numa visita à Companhia das Letras. Prometi que ia avaliar e devolver.
Comprei na lua de mel. Vamos fazer bodas de estanho.
Opa, promoção. Pague 3, leve 4? Preciso ler esses aqui.
Érico Assis é tradutor e jornalista. Mora em Pelotas e contribui mensalmente com o blog com textos sobre histórias em quadrinhos. Foi editor convidado de O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015 (editora Narval). Traduziu para a Quadrinhos na Cia., entre outros, Garota-ranho. http://ericoassis.com.br/
Érico Assis é tradutor e jornalista. Mora em Pelotas e contribui mensalmente com o Blog com textos sobre histórias em quadrinhos. É autor de Balões de Pensamento (Balão Editorial), uma coletânea de textos lançados aqui no Blog. Traduziu para a Quadrinhos na Cia., entre outros, Minha coisa favorita é monstro e Sapiens. http://ericoassis.com.br/
O consagrado tradutor e professor fala sobre o novo romance de Chico, que mistura ficção às memórias da infância do autor
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