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No ano passado, a Companhia das Letras lançou Coração azedo, livro de contos de estreia de Jenny Zhang com tradução de Ana Guadalupe. Em sete histórias, a autora — que nasceu em Xangai e emigrou para os Estados Unidos ainda criança —, retrata a vida de jovens imigrantes em Nova York. Não bastassem os percalços de serem estrangeiras, elas estão amadurecendo e precisam lidar com seus dilemas internos, a sua família e o seu passado. Escolhemos cinco motivos pelos quais esta deve ser sua próxima leitura.
A atriz e diretora Lena Dunham coordena o selo o editorial Lenny em parceria com Jenni Konner, publicando vozes vibrantes e poderosas nos Estados Unidos. Coração azedo foi o título escolhido pelas criadoras de Girls para inaugurar a coleção. Nas palavras de Lena: “Nunca vou esquecer a primeira vez que li Jenny Zhang... Eu fiquei chocada, emocionada e — para ser sincera — com um pouco de inveja.”
Em 2015, Jenny publicou um artigo sobre o racismo no meio literário e como as vozes asiáticas são apagadas — ou apropriadas — pelos narradores brancos. Coração azedo vai contra essa corrente, dando voz a uma minoria com nuances e questões específicas.
Ao mesmo tempo, este é um livro universal, pois fala sobre os dilemas que todas as garotas enfrentam ao amadurecer. A relação com os pais, a competição feminina, a descoberta do amor e da sexualidade... Todos esses assuntos são abordados, sempre de forma profunda e sem idealizações. Por isso, é a leitura ideal para quem gosta das histórias de Elena Ferrante, Caitlin Moran, Roxane Gay, Miranda July e da própria Lena Dunham.
Prepare-se para rir e chorar. Talvez você precise até parar um pouco para se recompor depois de ler algumas páginas. Jenny não suaviza a realidade dessas meninas nem hesita em mostrar todos os percalços de ser jovem, mulher e imigrante. Nas palavras da New Yorker, o livro é composto por frases únicas “que variam da beleza esmagadora à dor abjeta”.
Coração azedo causou burburinho quando foi lançado nos Estados Unidos e entrou para a lista de melhores livros de veículos como The New Yorker e The Guardian. Os veículos destacaram que Jenny extrapola o senso comum ao retratar a vida dessas meninas. Justamente por sua habilidade em capturar detalhes e sutilezas, é impossível não se identificar com as personagens da história e passar dias pensando nelas depois da leitura.
Clique aqui e saiba mais sobre o livro.
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