8 livros para conhecer neste Dia dos Povos Indígenas

18/04/2023

Em 19 de abril, marca-se o Dia Nacional dos Povos Indígenas e, consequentemente, a luta por direitos políticos, econômicos e sociais dos povos originários. Nesta seleção, a Companhia recomenda oito livros de autores indígenas para você adicionar à sua lista de leitura.

Não deixe de compartilhar o que está lendo e seus trechos favoritos com a hashtag #LeiaAutoresIndigenas. E siga a @companhiadasletras nas redes sociais para conferir os próximos lançamentos, como o livro de memórias de Raoni Metuktire em 2024, e outros conteúdos sobre autores indígenas.

“Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak

Desde seu discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, Ailton Krenak se destaca como um dos mais importantes pensadores brasileiros. Esta nova edição de “Ideias para adiar o fim do mundo”, resultado de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal entre 2017 e 2019, conta com posfácio inédito de Eduardo Viveiros de Castro.

“A queda do céu”, de Davi Kopenawa e Bruce Albert 

Um grande xamã e porta-voz dos Yanomami oferece neste livro um relato excepcional, ao mesmo tempo testemunho autobiográfico, manifesto xamânico e libelo contra a destruição da floresta Amazônica.

“A vida não é útil”, de Ailton Krenak (org. Rita Carelli)

Em reflexões provocadas pela pandemia, o pensador e líder indígena volta a apontar as tendências destrutivas da chamada "civilização": consumismo desenfreado, devastação ambiental e uma visão estreita e excludente do que é a humanidade.

“O espírito da floresta”, de Bruce Albert e Davi Kopenawa

Esta coletânea reúne uma vasta trama de reflexões e diálogos que, a partir do saber xamânico dos Yanomami, evoca, sob diversas perspectivas, as imagens e os sons da floresta, a complexidade de sua biodiversidade e as implicações trágicas de sua destruição.

“Futuro ancestral”, de Ailton Krenak (org. Rita Carelli)

Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento.

“Menina-moça”, de Julie Dorrico (conto da antologia “De repente adolescente”)

Em um conto entremeado por histórias e crenças macuxi, a jovem Maíra precisa aprender a lidar com a adolescência enquanto relembra a sua vida até então.

“Nós: Uma antologia de literatura indígena” (organização e ilustração de Maurício Negro)

Nesta antologia ilustrada, o leitor vai conhecer dez histórias contadas ou recontadas por escritores de diferentes nações indígenas.

“Catando piolhos, contando histórias”, de Daniel Munduruku e Maté

Memórias de infância de um menino indígena que nos fala das tradições de seu povo Munduruku transmitidas pela narrativa oral nos momentos felizes.

Compartilhe:

Veja também

Voltar ao blog