As crianças e os adolescentes estão em perigo, defende o psicólogo social Jonathan Haidt, autor de A geração ansiosa, que está em pré-venda e chega às livrarias em 16 de julho. Desde o início dos anos 2010, as taxas de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais têm crescido vertiginosamente nesses grupos. No novo livro, Haidt explica as causas dessa epidemia e defende uma infância longe das telas.
Best-seller do New York Times desde seu lançamento internacional, A geração ansiosa investiga o colapso da saúde mental entre os jovens ― e oferece um plano urgente para uma infância mais saudável.
Este livro não é apenas para pais, professores e aqueles que cuidam de crianças ou se importam com elas. É para qualquer pessoa que queira compreender como a reconfiguração da consciência e das relações humanas mais rápida da história tornou mais difícil para todos pensar, concentrar-se, esquecer-se de si mesmo o bastante para se importar com os outros e construir relacionamentos próximos. A geração ansiosa é sobre restabelecer uma vida humana para os seres humanos de todas as gerações.
Prestigiado psicólogo e autor do best-seller A mente moralista, Jonathan Haidt é professor na Stern School of Business da Universidade de Nova York (NYU). Obteve seu doutorado em psicologia social pela Universidade da Pensilvânia em 1992 e lecionou na Universidade da Virgínia por dezesseis anos. Sua pesquisa se concentra na psicologia moral e política.
"Estamos superprotegendo nossos filhos no mundo real e não os estamos protegendo o bastante na internet", diz Jonathan Haidt, autor de A geração ansiosa (foto: Jayne Riew)
O que a imprensa está falando sobre o livro?
Desde seu recente lançamento internacional, A geração ansiosa vem sendo assunto na imprensa, tanto fora do Brasil quanto nacionalmente. Reportagens de jornais e revistas, como The New York Times, The Guardian, O Globo e Folha de S. Paulo comentam o livro, mesmo antes de sua chegada às livrarias brasileiras.
The New York Times:
A mudança na energia e atenção das crianças do mundo físico para o virtual, mostra Haidt, tem sido catastrófica, especialmente para as meninas.
The Guardian:
Urgente e essencial [...]. Deveria se tornar um texto fundamental para o movimento de manter os smartphones fora das escolas e as crianças fora das redes sociais.
The New York Times Book Review:
Erudito, envolvente, combativo.
Pablo Ortellado, O Globo:
As mídias sociais viciantes que prendem os adolescentes à tela do celular e limitam suas interações sociais e afetivas são, para Haidt, apenas o apogeu da tendência anterior e mais profunda de superproteção e fragilização das crianças.
Ronaldo Lemos, Folha de S. Paulo:
São sete horas por dia de uso do celular nos EUA entre os adolescentes. [...] Haidt diz que é impossível ter presença desse jeito, incluindo para construção de relações com outras pessoas.
Piauí:
Haidt [...] esmiuçou a vida infantil em diversos aspectos, sugerindo inclusive que tirar o recreio como castigo de uma criança arteira é o pior que se pode fazer, porque talvez tempo e espaço para arejar seja o que ela mais precise.
Exame:
Uma vida mais livre e menos encarcerada é um sonho de consumo sobretudo nas grandes cidades. O chamado de Haidt, portanto, é valioso e atual.