Sexo, fartura, liberdade, eterna juventude: a terra de Cocanha, mito atemporal e universal, dá origem a esse estudo refinado sobre o dolce far niente, sobre o prazer que não é preciso buscar porque ele apenas vem.
Sexo, fartura, liberdade, eterna juventude: a terra de Cocanha, mito atemporal e universal, dá origem a esse estudo refinado sobre o dolce far niente, sobre o prazer que não é preciso buscar porque ele apenas vem.
Mito, utopia, ideologia, sonho que alimenta o imaginário de vários povos, sob as formas mais diversas. A maravilhosa Cocanha é isto: terra de abundância, liberdade, ócio, prazeres absolutos, eterna juventude... Trazida ao tempo e ao espaço por um poeta anônimo francês de meados do século XIII, essa velha tradição oral foi cantada em verso e prosa durante séculos, em todos os cantos do mundo.Neste cuidadoso ensaio, a Cocanha é abordada a partir das condições sociais, políticas e religiosas que propiciaram o aparecimento de suas primeiras versões escritas, no Norte da França e na Inglaterra. Recorrendo a fontes dos séculos XIII ao XX, Hilário Franco Júnior não somente mostra a imensa riqueza cultural da Cocanha como percorre os caminhos dessa terra desejada por muitos e desfrutada por quase ninguém. Uma terra em que não é preciso buscar o prazer, porque ele apenas vem. Prêmio Jabuti 1999 de Melhor Livro de Ciências Humanas