A partir dos sentidos da palavra civilização na França dos séculos XVII e XVIII, o autor aborda as relações entre a doutrina clássica da civilidade e a arte da adulação; as funções das fábulas e mitos; exílio, sátira e tirania em Montesquieu; o estilo filosófico em Voltaire; e a busca do remédio no próprio mal, em Rousseau.
A partir dos sentidos da palavra civilização na França dos séculos XVII e XVIII, o autor aborda as relações entre a doutrina clássica da civilidade e a arte da adulação; as funções das fábulas e mitos; exílio, sátira e tirania em Montesquieu; o estilo filosófico em Voltaire; e a busca do remédio no próprio mal, em Rousseau.
Jean Starobinski estuda a linguagem e os argumentos desenvolvidos em torno da idéia de "civilização" na França dos séculos XVII e XVIII. No primeiro ensaio, reconstitui a história dessa palavra, que, com o sentido moderno de processo de aperfeiçoamento do homem, entrou no dicionário na segunda metade do século XVIII. A partir dessas reflexões iniciais, e escrevendo sempre com uma inteligência que inspira admiração reverente, o grande lingüista e filósofo de Genebra aborda as relações entre a doutrina clássica da civilidade e a arte da adulação; as funções das fábulas e dos mitos nos séculos XVII e XVIII; as relações entre exílio, sátira e tirania em Montesquieu; o estilo filosófico em Voltaire; e a busca do remédio no próprio mal, em Rousseau. São seis ensaios que refletem sobre os limites entre mistificação e sinceridade, entre adulação e civilidade, entre civilização e barbárie.