Um poderoso romance que joga luz sobre o sentido de pertencimento, a descoberta da sexualidade, as complexas relações familiares e o desejo de transformação da própria identidade.
Um poderoso romance que joga luz sobre o sentido de pertencimento, a descoberta da sexualidade, as complexas relações familiares e o desejo de transformação da própria identidade.
Copacabana, década de 1990. À medida que chega à adolescência, Manu, caçula de uma família de classe média, percebe que a imagem que tem de si não coincide com aquela que os outros à sua volta enxergam -- ou esperam enxergar.
Como aponta Chico Felitti na orelha do livro, Vinco não trata simplesmente de uma única transição, e sim de "um tapete tecido com todas as transições que formam a vida de Manu: de criança a adolescente. De adolescente a adulto. De neto a amigo. De brasileiro a estrangeiro ilegal na França. De homem para mulher. De mulher para homem. De homem ou mulher para algo ainda sem nome".
"Como trans, sempre me interessam histórias de pessoas em passagens semelhantes, mas este livro é muito mais do que um caso narrado. É uma cena enorme, com países, continentes, universos e tempos. É um épico das nossas almas. Estou deslumbrada." -- Laerte
"Neste momento delicado e urgente de disputa de narrativas identitárias, Manu Sawitzki se entrega a uma tarefa corajosa. Usando as estratégias do que Suely Messeder chama de pesquisador encarnado -- ou seja, a imersão profunda no objeto de sua pesquisa, num difícil exercício de empatia radical (incluindo-se aqui a superposição não só da identidade, mas ainda dos nomes da autora e da personagem) --, Manoela descreve os traumas, as dores e as vitórias dos processos de transição de gênero. E o faz não apenas com sua competência de pesquisadora e escritora, mas, sobretudo, com uma delicadeza e afetividade brilhantes." -- Heloisa Buarque de Hollanda
"Vinco é uma leitura comovente, inquietante e que parece dar seu primeiro choro após o parto, de tão contemporânea. Um livro com o potencial de empurrar quem o lê para além de fronteiras, visíveis e invisíveis." -- Chico Felitti