Uma jovem antropóloga volta a seu país natal, o Sri Lanka, a serviço de uma entidade de defesa dos direitos humanos. Em torno de sua história, o autor de O paciente inglês descreve os horrores do país e dramatiza temas que transcendem as fronteiras nacionais: identidade individual, laços de família, responsabilidade.
Uma jovem antropóloga volta a seu país natal, o Sri Lanka, a serviço de uma entidade de defesa dos direitos humanos. Em torno de sua história, o autor de O paciente inglês descreve os horrores do país e dramatiza temas que transcendem as fronteiras nacionais: identidade individual, laços de família, responsabilidade.
Bandeiras pálidas narra a história de Anil Tissera, uma nativa do Sri Lanka radicada no Ocidente. Jovem antropóloga forense, ela volta à terra natal a serviço de uma entidade de defesa dos direitos humanos. E encontra um país convulsionado por duas guerras civis diferentes: uma, puramente política, no sul; outra, que envolve questões étnicas, no norte.Anil sabe que o retorno ao país em que passou a infância e a adolescência há de mexer com suas emoções. Pouco a pouco, ela vai se dando conta de que, por trás de sua formação anglo-americana, sua identidade asiática continua mais viva do que nunca - o que a leva a envolver-se profundamente com os valores, as divisões e os impasses de uma sociedade mergulhada numa crise sem solução à vista. Bandeiras pálidas pode ser lido de várias maneiras: como uma emocionante história de suspense, como crônica dramática de um país devastado pelo ódio fratricida, como relato de um recanto pouco conhecido do Oriente. Porém, é acima de tudo uma reflexão sobre questões que transcendem todas as fronteiras nacionais: identidade individual e grupal, laços de família, lealdade e responsabilidade.