Inflamados pela paixão política e pela sedução sexual, os passos de dois amigos escritores se cruzam e se esbarram no curso de uma intrincada rede de incidentes. Um dos protagonistas insiste na literatura, o outro opta pela ação direta. Ambos querem se fazer ouvir, ambos são apanhados pela natureza arbitrária da vida.
Inflamados pela paixão política e pela sedução sexual, os passos de dois amigos escritores se cruzam e se esbarram no curso de uma intrincada rede de incidentes. Um dos protagonistas insiste na literatura, o outro opta pela ação direta. Ambos querem se fazer ouvir, ambos são apanhados pela natureza arbitrária da vida.
A exemplo do que acontece nos demais livros de Paul Auster, é o acaso que tem as rédeas da história em Leviatã. Os protagonistas deste romance são dois amigos escritores que se empenham, cada um a seu modo, em fazer que o mundo os ouça. Enquanto um deles insiste na literatura, o outro opta pela ação direta e assim se condena a um fim violento. Num barracão na floresta, durante os poucos dias de que dispõe antes da chegada do FBI, o narrador tenta reconstituir a cadeia de coincidências que afastaram seu amigo e o levaram a um destino trágico.Numa dança inflamada pela paixão política e pela sedução sexual, os passos dos personagens se cruzam e se esbarram, no curso de uma intrincada rede de incidentes. Os dois escritores vivem uma rivalidade aparentemente em dois planos: o narrador cobiça a mulher de seu amigo, Sachs; Sachs inveja a obra do narrador. Fatos históricos como o terremoto de Los Angeles e a era Ronald Reagan alicerçam o turbilhão de acasos em que todos são arrastados.Ao tentar reconstituir o caminho de Sachs, o narrador também busca encontrar o sentido de sua vida. Mas as surpresas não param de vir até ele. Tudo pode acontecer. E, de um jeito ou de outro, sempre acontece.