Lançado em 1958, este clássico da sociologia das religiões mostra como o candomblé postula uma filosofia do universo e uma concepção sofisticada do homem e do cosmo. Leitura obrigatória para os iniciantes no assunto e, para os especialistas, uma oportunidade de reencontro com o pensamento do sociólogo francês.
Lançado em 1958, este clássico da sociologia das religiões mostra como o candomblé postula uma filosofia do universo e uma concepção sofisticada do homem e do cosmo. Leitura obrigatória para os iniciantes no assunto e, para os especialistas, uma oportunidade de reencontro com o pensamento do sociólogo francês.
Roger Bastide realiza uma análise pioneira do candomblé, estudando o transe e a possessão, os cânticos, as danças e os ritos dessa religião afro-brasileira. O candomblé, como mostra o autor, postula uma filosofia do universo e uma concepção sofisticada do homem e do cosmo. Apresentado em 1957 como tese de doutorado na Sorbonne (ao lado de As religiões africanas no Brasil), este livro clássico é uma narrativa de grande fluência literária. Constitui leitura obrigatória para os iniciantes no assunto e, para os especialistas, uma oportunidade de reencontro com o pensamento do sociólogo francês.A compreensão da epistemologia afro-brasileira, evidenciada pelo candomblé, leva Bastide a indagar sobre as porções africanas recriadas no Brasil, que ele visa reconstituir como domínios dotados de relativa independência no conjunto mais amplo da sociedade. Em suas palavras: "Assim, pois, neste trabalho, não nos preocupa a busca da origem africana deste ou daquele traço, nem o possível sincretismo deles com os da civilização luso-brasileira. Estudaremos o candomblé como realidade autônoma [...]".Traduzido por uma das grandes sociólogas brasileiras - Maria Isaura Pereira de Queiroz -, O candomblé da Bahia é apresentado aqui em edição revista e ampliada, com ilustrações e caderno de fotos.