A história da Real Biblioteca portuguesa, que deu origem à Biblioteca Nacional brasileira, contada a partir de sua destruição no grande terremoto de Lisboa, em 1755. A narrativa, enriquecida de mais de 400 ilustrações, acompanha a reconstrução do acervo feita pelo marquês de Pombal e chega até a Independência do Brasil, quando d. Pedro I adquiriu a coleção.
Companhia das Letras
A longa viagem da biblioteca dos reis
Lilia Moritz Schwarcz, Angela Marques da Costa e Paulo Cesar de AzevedoR$ 109,90
Objetiva
Crise colonial e independência: 1808-1830
Lilia Moritz Schwarcz, Jorge Caldeira, Rubens Ricupero, Alberto da Costa e Silva e Lúcia Bastos Pereira das NevesR$ 89,90
A história da Real Biblioteca portuguesa, que deu origem à Biblioteca Nacional brasileira, contada a partir de sua destruição no grande terremoto de Lisboa, em 1755. A narrativa, enriquecida de mais de 400 ilustrações, acompanha a reconstrução do acervo feita pelo marquês de Pombal e chega até a Independência do Brasil, quando d. Pedro I adquiriu a coleção.
Primeiro de novembro de 1755, dia de Todos os Santos. A população de Lisboa se apronta para viver mais um pacato dia de feriado, sem imaginar o mal que vinha da terra. Em poucas horas, um terremoto devastador, seguido de incêndio e maremoto, destruiria a capital do Império e, junto com ela, sua célebre Real Biblioteca, fruto dos livros reunidos pelos monarcas portugueses por séculos.A narrativa de A longa viagem da biblioteca dos reis começa a partir desse episódio e percorre eventos fundamentais da história brasileira, sempre através dos livros. A antropóloga Lilia Schwarcz acompanha a reconstrução do acervo nas mãos do marquês de Pombal, os tempos incertos de d. Maria I, o angustiante momento da fuga da família real - que atravessava o Atlântico pela primeira vez - e as vicissitudes de sua nova vida nos trópicos, até chegar ao processo de independência brasileiro - quando se pagou, e muito, pela Real Biblioteca.Os livros, porém, permitem mais: são símbolos de poder e de prestígio, carregam dons e possibilitam viajar no tempo e no espaço. Ao evadir-se de Portugal, d. João não esqueceu da biblioteca - que veio em três viagens sucessivas -, assim como d. Pedro I não abriu mão das obras e do lustro que elas garantiam: nada como iniciar uma história autônoma tendo uma Biblioteca Nacional desse porte para assegurar um passado e conferir erudição a um país recém-emancipado.A longa viagem da biblioteca dos reis refaz muitas jornadas e mostra como, por intermédio de bibliotecários mal-humorados, obras selecionadas, ilustrações raras e muitos sistemas de classificação, pode-se contar uma outra história desse mesmo país. A edição de A longa viagem da biblioteca dos reis contou com a colaboração da historiadora Angela Marques da Costa e do pesquisador Paulo Cesar de Azevedo, e teve patrocínio da Odebrecht.