O ensaísta e crítico de cinema Jean-Claude Bernardet, conhecido por livros como Brasil em tempo de cinema e Cineastas e imagens do povo, publica pela primeira vez um ensaio sobre um diretor não brasileiro. Em Caminhos de Kiarostami, Bernardet investiga a obra de um dos maiores expoentes do cinema contemporâneo.
O ensaísta e crítico de cinema Jean-Claude Bernardet, conhecido por livros como Brasil em tempo de cinema e Cineastas e imagens do povo, publica pela primeira vez um ensaio sobre um diretor não brasileiro. Em Caminhos de Kiarostami, Bernardet investiga a obra de um dos maiores expoentes do cinema contemporâneo.
Caminhos de Kiarostami analisa as características estilísticas da obra do cineasta iraniano, um dos expoentes da cinematografia contemporânea. Baseando-se em inúmeros depoimentos do diretor e em filmes como Vida e nada mais, Close up, O gosto da cereja e Dez, Jean-Claude Bernardet reflete sobre o cinema de Abbas Kiarostami, com sua linguagem decididamente não narrativa e suas ficções com jeito de documentário. Mas a questão analisada não é a relação entre ficção e documentário, e sim o princípio da incerteza que rege a obra do cineasta: em decorrência desse recurso autoral, o espectador nunca sabe exatamente a que está assistindo.