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ASSASSINATOS NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

Jô Soares

R$ 79,90

/ À vista

Apresentação

Tudo parece bem no Rio de Janeiro da década de 1920 - menos para os imortais da Academia Brasileira de Letras, que começam a tombar mortos, um depois do outro. O comissário Machado Machado está obstinado em provar que os crimes não são mera coincidência, mas obra de um assassino. Em seu novo romance, Jô Soares (e o leitor) revisita uma deliciosa época da então capital do país e seus tipos exóticos e burlescos.

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Ficha Técnica

Páginas: 256 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.36 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 18/04/2005
ISBN: 978-85-3590-617-2 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Tudo parece bem no Rio de Janeiro da década de 1920 - menos para os imortais da Academia Brasileira de Letras, que começam a tombar mortos, um depois do outro. O comissário Machado Machado está obstinado em provar que os crimes não são mera coincidência, mas obra de um assassino. Em seu novo romance, Jô Soares (e o leitor) revisita uma deliciosa época da então capital do país e seus tipos exóticos e burlescos.

Durante seu discurso de posse, o senador Belizário Bezerra, o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras, cai fulminado no salão do Petit Trianon. A morte de outro confrade, em circunstâncias semelhantes - súbita, sem sangue e sem violência aparente -, traz uma tensão inusitada para a tradicionalmente plácida casa de Machado de Assis: um serial killer literário parecia solto pelo pacato Rio de Janeiro de 1924, e não estava pra brincadeira. Queria ver mortos todos os imortais.
Os "Crimes do Penacho", como a imprensa marrom apelidou a série de assassinatos, despertaram a curiosidade do comissário Machado Machado, um tipo comum na paisagem carioca não fosse o indefectível chapéu-palheta, a pinta de sedutor irresistível e a obstinação em provar que aquelas mortes jamais poderiam ser coincidências.
Em sua investigação, que serpenteia entre um chope e outro no Café Lamas, uma visita ao teatro São José, uma passada no cemitério São João Batista e outra na Lapa, Machado Machado encontra suspeitos por toda parte: políticos, jornalistas, religiosos, nobres falidos, embaixadores, crupiês, poetas maiores e menores, homens de letras, magnatas da imprensa, alfaiates e atrizes francesas, quase todos com um pendor inescapável para o assanhamento e a malandragem.
Assassinatos na Academia Brasileira de Letras alia o sabor da prosa de Jô Soares a uma pesquisa histórica que reconstitui nos mais ricos e engraçados detalhes um Rio de Janeiro que até agora não estava nos livros: parecia estar apenas na memória de quem o viveu. Jô mistura erudição e humor, texto e imagens, suspense e comédia de costumes - fórmula secreta que, na mão dos grandes autores, garante a marca da melhor literatura.

Sobre o autor