Independente e pouco convencional, Danuza Leão foi a primeira modelo brasileira a desfilar em Paris. Viveu grandes paixões, agitou a noite carioca, fez enorme sucesso com um livro de etiqueta moderna, e agora conta quase tudo com franqueza, elegância e uma imensa alegria de viver.
Independente e pouco convencional, Danuza Leão foi a primeira modelo brasileira a desfilar em Paris. Viveu grandes paixões, agitou a noite carioca, fez enorme sucesso com um livro de etiqueta moderna, e agora conta quase tudo com franqueza, elegância e uma imensa alegria de viver.
Aos quinze anos, Danuza Leão freqüentava a casa do pintor Di Cavalcanti. Aos dezenove, foi a primeira modelo brasileira a desfilar no exterior. Aos vinte, casou-se com um importante dono de jornal que tinha o dobro da sua idade. Tempos depois, com três filhos pequenos, separou-se para viver um grande amor com um cronista e compositor pobre. Aos quarenta e poucos, já avó, comandou as noitadas das boates Regine's e Hippopotamus (o que lhe valeu capa da revista Veja com o título "A grande dama da noite").
Danuza foi dona de butique, membro de júri de programa de auditório, relações-públicas, entrevistadora de TV, produtora de novela, cronista social, e publicou um livro de enorme sucesso sobre etiqueta moderna. E agora conta (quase) tudo de sua vida extraordinária nestas deliciosas memórias. São muitas histórias alegres ou picantes de uma mulher que sempre prezou sua independência, mas também episódios tristes de quem sofreu perdas dolorosas.
E, como se não bastasse tudo o que é sábia e generosamente narrado ao longo deste livro, há o gran finale, com as melhores páginas que o leitor brasileiro provavelmente leu nos últimos anos. Sem fazer pregações, sem dar receitas, sem propor panacéias, Danuza Leão oferece com simplicidade e franqueza uma imensa lição de vida.