Uma página sangrenta da história social brasileira elevada à categoria de mito fundador de uma civilização maculada pela cobiça e a barbárie. Posfácio de Miguel Sousa Tavares, autor de Equador e Rio das Flores.
Uma página sangrenta da história social brasileira elevada à categoria de mito fundador de uma civilização maculada pela cobiça e a barbárie. Posfácio de Miguel Sousa Tavares, autor de Equador e Rio das Flores.
Durante a guerra pela posse da terra na região cacaueira do sul da Bahia, os irmãos Badaró enfrentam o coronel Horácio da Silveira. A luta pela subsistência se entrelaça com intrigas políticas, relações amorosas, crimes passionais. Dois romances improváveis se destacam em meio aos tiroteios e tocaias: o do jovem advogado Virgílio e Ester, esposa do coronel Horácio, amor condenado a um desfecho sangrento, e o de Don'Ana, a valente filha de Sinhô Badaró, e o "capitão" João Magalhães, um embusteiro que se faz passar por engenheiro militar.
Publicado em 1943, quando Jorge Amado tinha apenas trinta anos, Terras do sem-fim se tornaria um marco do seu "ciclo do cacau", que inclui Gabriela, cravo e canela, Cacau e Tocaia Grande, entre outros.