Narrada num ambiente nebuloso, no qual sonho e vigília se confundem, esta é uma história de horror em que o sexo acaba se revelando um jogo amoroso com a morte. O ciúme faz a ponte entre os dois, dando início a uma aventura mórbida e erótica em que a vida estará sempre por um fio.
Narrada num ambiente nebuloso, no qual sonho e vigília se confundem, esta é uma história de horror em que o sexo acaba se revelando um jogo amoroso com a morte. O ciúme faz a ponte entre os dois, dando início a uma aventura mórbida e erótica em que a vida estará sempre por um fio.
Mais próxima dos contos aterrorizantes de E. T. A. Hoffmann do que da teoria psicanalítica de Freud, esta pequena obra-prima do escritor vienense Arthur Schnitzler (1862-1931) é antes de mais nada uma história de horror em que o sexo acaba se revelando um jogo amoroso com a morte.
Certa noite, durante uma troca de confidências, uma mulher provoca ou seduz o marido ao lhe contar uma fantasia sexual que teve no passado. Transtornado pelo ciúme, o marido, um jovem médico, sai no meio da noite para atender ao chamado de um paciente à beira da morte e se vê enredado, a partir daí, numa aventura mórbida e erótica em que a vida estará sempre por um fio.
Stanley Kubrick, que se baseou nesta novela de Schnitzler para realizar o último filme de sua vida - De olhos bem fechados -, definiu Breve romance de sonho como uma história sobre o medo.