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O RESTO É RUÍDO

Alex Ross
Tradução: Claudio Carina e Ivan Weisz Kuck

Apresentação

O renomado crítico de música da revista New Yorker revisita a história do século XX a partir de suas manifestações musicais eruditas e populares. Da Viena de Richard Strauss à Nova York de Philip Glass, passando por Duke Ellington e Velvet Underground, uma história da composição contemporânea e de suas relações com a política.

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Ficha Técnica

Título original: The rest is noise Páginas: 688 Formato: 16.00 X 23.00 cm Peso: 0.922 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 30/03/2009
ISBN: 978-85-3591-393-4 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

O renomado crítico de música da revista New Yorker revisita a história do século XX a partir de suas manifestações musicais eruditas e populares. Da Viena de Richard Strauss à Nova York de Philip Glass, passando por Duke Ellington e Velvet Underground, uma história da composição contemporânea e de suas relações com a política.

Se a música clássica tradicional já costuma oferecer assunto e diversão para poucos, a chamada música erudita contemporânea sofre discriminação ainda maior. Outras manifestações artísticas do nosso tempo, como os quadros de Picasso ou os do norte-americano Jackson Pollock, valem hoje centenas de milhões de dólares, e não seria difícil topar com a poesia de T. S. Eliot, por exemplo, no Fantástico. No campo da música, porém, a produção erudita do século XX vem causando desconforto pelo menos desde a Sagração da primavera, de Igor Stravínski.
O curioso é que, na verdade, a influência dessa música aparentemente inacessível permeia há tempos manifestações artísticas bem mais populares, como as trilhas sonoras de Hollywood, o rock, o pop, o jazz e a dance music, do já lendário Velvet Underground até a islandesa Björk, passando pela música de Ornette Coleman.
Em uma narrativa envolvente, de interesse tanto para o especialista como para o leigo, O resto é ruído conduz o leitor por esse labirinto da música contemporânea, buscando elucidar os contextos social e político que lhe deram origem. Crítico brilhante, Alex Ross nos leva da Viena do início do século até a Paris dos anos 1920; da Alemanha de Hitler e da Rússia de Stálin à Nova York dos anos 60 e 70, mesclando o erudito e o popular, a música e a política de um século tão fecundo quanto conturbado.
O resultado, mais do que uma história da música, é uma leitura da história do século XX por intermédio da música que ele produziu. Resultado, aliás, saudado com a indicação de Ross para o prêmio Pulitzer de 2008 e para o prestigioso Samuel Johnson Prize. Considerado um dos melhores livros de 2007 pelo New York Times, pelo Washington Post e pela revista The Economist, O resto é ruído foi vencedor dos prêmios National Book Critics Circle Award (2007) e Guardian First Book Award (2008).

Sobre o autor