Um suicídio, o desaparecimento de duas crianças, um crime ocorrido numa loja de artigos de Natal. Aparentemente separados no tempo e no espaço, esses eventos aos poucos se revelam integrantes da mesma trama - e levam a equipe da dra. Kay Scarpetta, personagem mais célebre da escritora Patricia Cornwell, a mais um mergulho no universo da violência hedionda e gratuita.
Um suicídio, o desaparecimento de duas crianças, um crime ocorrido numa loja de artigos de Natal. Aparentemente separados no tempo e no espaço, esses eventos aos poucos se revelam integrantes da mesma trama - e levam a equipe da dra. Kay Scarpetta, personagem mais célebre da escritora Patricia Cornwell, a mais um mergulho no universo da violência hedionda e gratuita.
Em mais uma aventura da médica-legista Kay Scarpetta, ela e sua equipe se deparam com uma série de eventos aparentemente desconexos, mas que vão culminar em um dos casos mais bizarros que eles já viram, expondo pistas preciosas sobre o funcionamento da mente de um psicopata.
No momento em que a história começa, Scarpetta e seus parceiros - o psicólogo Benton Wesley, o amargurado investigador Pete Marino e a brilhante e instável investigadora Lucy - trabalham na Academia Forense da Flórida, entidade envolvida num projeto secreto chamado Predador, que investiga aspectos fisiológicos e possíveis motivações de psicopatas condenados. Um desses objetos de estudos é Basil Jenrette, cuja trajetória cheia de lacunas pode conduzir à identidade do assassino da loja de artigos de Natal.
Como é costumeiro nos livros de Cornwell, as investigações se apoiam tanto em insights psicológicos quanto num detalhado instrumental técnico, que envolve balística, medicina legal, exames de DNA e recursos de alta tecnologia. Mas não há como separar desse aparato o fator humano: Scarpetta, Marino, Benton, Lucy e todos os que cruzam seus caminhos - uma misteriosa sedutora, uma psicóloga de dá conselhos num programa de tevê, um médico ambicioso da Academia, um falso fiscal do departamento de agricultura - precisam enfrentar também seus próprios fantasmas, escondidos e revelados em casos amorosos, lembranças perturbadoras, episódios de inveja e traição.
Nessa jornada de onde ninguém retornará sem marcas, descrita numa prosa elegante mesmo quando trata do horror mais cru, é como se as palavras de Scarpetta fossem dirigidas não a outro personagem, mas ao leitor: "Você não está apenas olhando para o abismo, você está instalando luzes e um elevador dentro dele".