No romance de estreia de Muriel Barbery, autora do best-seller A elegância do ouriço, o maior crítico de gastronomia da França é desenganado pelos médicos e decide perscrutar a memória em busca do gosto perfeito.
No romance de estreia de Muriel Barbery, autora do best-seller A elegância do ouriço, o maior crítico de gastronomia da França é desenganado pelos médicos e decide perscrutar a memória em busca do gosto perfeito.
Em seu leito de morte, o grande crítico gastronômico Pierre Arthens é tomado pela última obsessão: lembrar-se do sabor que mais o enfeitiçara. A viagem aos meandros do paladar começa na infância do protagonista, quando as artes culinárias da avó desabrocharam seu talento, e termina na consagração do profissional que celebrava deliciando uma simples sardinha frita ou um inesquecível sorbet de laranja. No caminho, ele descreve a descoberta dos sashimis; a sensualidade dos tomates amorosamente colhidos na horta da casa de sua tia; o primeiro gole de uísque; o aveludado erótico da ostra. Sabores e odores misturam-se na memória do agonizante. Em contraponto às suas recordações surgem as vozes das vítimas de seu cinismo e egoísmo: a mulher e os filhos, a amante, o aluno, o gato de estimação e até mesmo a concierge Renée, que os leitores de Muriel Barbery conheceram em A elegância do ouriço.
Para idealizar certos cardápios e receitas de A morte do gourmet, romance traduzido em doze línguas, a autora contou com a colaboração de Pierre Gagnaire, um dos mais conceituados chefs da França, agraciado com três estrelas no Guia Michelin.