Em um clássico dos estudos de história natural, Keith Thomas analisa as relações entre o homem e a natureza, e aponta para a gênese das nossas preocupações ecológicas.
Em um clássico dos estudos de história natural, Keith Thomas analisa as relações entre o homem e a natureza, e aponta para a gênese das nossas preocupações ecológicas.
Como foi vivida a natureza nos trezentos anos que inauguram a modernidade? Propondo questões novas a uma documentação vasta, Keith Thomas dissipa o preconceito de que, antes da industrialização, o homem dava mais valor à natureza. Ao contrário, somente quando a flora e a fauna já foram dizimadas é que passam a ter o nosso gosto e apreço. É esta mudança que Thomas analisa aqui: como se passa da violência sobre o mundo natural para um vínculo baseado na simpatia. Tal processo demorou a se realizar, e certamente não está completo. Quem tem simpatia pelo verde vê todo dia não apenas a destruição da natureza devida à ambição e ao investimento capitalista, mas também a depredação pelo mero prazer de destruir. Se queremos conhecer o que está nos primórdios da preocupação ecológica, se queremos entender melhor o que é amar (ou não) a natureza, e que implicações políticas e sociais isso traz, este livro é a melhor porta de acesso.